Por RAMON ALVARADO -
O espírito-santense Domingos José Martins, prócer, e a bandeira da nossa primeira república. |
O episódio
pouco destaque tem na historiografia brasileira, ou é tratado com menosprezo,
“A Revolução dos Padres”. Tal se deve ao incômodo que até hoje o espírito do
levante provoca na hegemonia do nosso pensamento histórico. Hegemonia
centro-sulista, de feição aristocrática.
Malgrado a
república, a aristocracia persiste na nossa história. Fez a independência,
reagindo ao avanço constitucionalista de Portugal, consolidou o império e
alojou-se na proclamação de Deodoro. Na fase imperial, foi atingida por uma
abolição da escravatura que resultou mais na deposição do imperador do que na
efetiva mudança das relações de produção. Impôs-se então, na década de 30, com
idéias modernizantes, uma “revolução” que, por ser filha da oligarquia – ser
uma dissidência desta e não um movimento popular – pouco alterou o poder.
Leia na íntegra em CULTURA
Leia na íntegra em CULTURA