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Eleitor paulista, que vota maioritariamente no PSDB (governador Geraldo
Alckmin marcou 47% no mesmo Ibope), comprou a tese de que Marina Silva é
o melhor instrumento para tirar o PT do poder; resultado: ela avançou
ainda mais, enquanto o tucano Aécio Neves desidratou e se viu forçado a
convocar uma coletiva para desmentir boatos de desistência; eis os
números Ibope no maior colégio eleitoral do País: 39% para Marina Silva,
que subiu quatro pontos em relação ao último levantamento, 23% para a
presidente Dilma Rousseff, estável, e 17% para Aécio, com queda de dois
pontos; tendência irreversível?
No maior eleitorado do País, a candidata
Marina Silva conseguiu nesta terça-feira 2, na pesquisa Ibope sobre os
humores no Estado de São Paulo, mais um percentual expressivo para sua
coleção de bons resultados desde que se tornou candidata.
Com 39% das intenções de voto, Marina deixou para trás, com larga
margem, a presidente Dilma Rousseff, que marcou 23%, e o tucano Aécio
Neves. Mesmo apoiado pelo governador Geraldo Alckmin que, no entanto,
tem um vice do PSB, o senador mineiro ficou com 17%.
Em comparação com aferição anteriores, realizada pelo Ibope em São
Paulo entre os dias 23 e 28 de agosto, Marina conquistou quatro pontos
percentuais, enquanto Aécio perdeu dois pontos. Dilma manteve-se
inalterada na marca dos 23%.
Em São Paulo, o primeiro político do PSDB a declarar que Marina pode
ser apoiada pelo partido no segundo turno foi o ex-presidente Fernando
Henrique. Em seguida, o colunista da Globo News Diogo Mainardi lançou,
em complemento, a tese de que o melhor é votar em Marina já no primeiro
turno, mesmo que seja para fazer oposição a ela a partir do dia seguinte
ao voto.
Conhecida como doutrina FHC-Mainardi, essa linha de atuação
estabelece que o mais importante em jogo nesta eleição presidencial e
tirar o PT do poder. Em São Paulo, mesmo ao custo do sacrifício da
candidatura de Aécio, que amarga, em queda, o terceiro lugar agora, a
tese está em pleno desenvolvimento.
RIO
No Rio de Janeiro, a presidente Dilma perdeu a liderança. Ela caiu 6
pontos (de 38% para 32%), sendo ultrapassada por Marina, que agora tem
38% (subiu 8 pontos). Aécio se manteve com 11%. A pesquisa está
registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) sob
o número 00026/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número
BR- 00491/2014.