10.9.15

OPOSIÇÃO "MARCA A DATA" PARA INICIAR PROCESSO DE IMPEACHMENT. DEPUTADO, QUE É DELEGADO DA PF, QUER LULA NA CPI DO BNDES

Por CLÁUDIO HUMBERTO - Via Diário do Poder -


A oposição fechou acordo com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para fortalecer o movimento pelo impeachment de Dilma, em razão de crime financeiro e do crime das “pedaladas fiscais”, o financiamento de sua campanha com dinheiro roubado da Petrobras e o ambiente de ingovernabilidade. A ideia é formalizar a proposta em outubro, condensando em apenas um os 17 pedidos existentes.

Eduardo Cunha não ficará à frente da campanha pró-impeachment, a ser lançada nesta quinta, mas também prometeu não atrapalhar.

A Câmara avalia que o impeachment de Dilma não depende de decisão do Tribunal de Contas da União ou do Tribunal Superior Eleitoral.

Com o agravamento da crise, a oposição pretende demonstrar que Dilma atrapalha a retomada e pode levar o País para o buraco.

O movimento pró impeachment, a ser lançado nesta quinta-feira, conta com apoio discreto do senador Aécio Neves, presidente do PSDB.

DEPUTADO FRANCISCHINI PEDE LULA DEPONDO NA CPI DO BNDES

Via Diário do Poder - O deputado Fernando Francischini (Solidariedade-PR) protocolou nesta quarta-feira (9), na CPI do BNDES, um requerimento de convocação do ex-presidente Lula, a fim de esclarecer os indícios de tráfico de influência em empréstimos do banco estatal “e as informações de crimes de extorsão contra empresários que eram maquiados como doação eleitoral”.

“Esses indícios obrigam a CPI do BNDES a ouvi-lo em depoimento” – defende Francischini. “A convocação de Lula é de fundamental importância para que esclareçam essas denúncias”, afirma o parlamentar, também delegado da Policia Federal, para quem falta interrogar o "chefão".

No requerimento, ele alega que o Ministério Público Federal abriu procedimento para investigar Lula e diz ter indícios suficientes de que teria favorecido determinadas obras fora do país.

“Recursos do BNDES estão sob suspeitas, empresários só teriam empréstimos e contratos públicos se pagassem propina maquiada de doação eleitoral”, enfatizou.