11.9.15

NO BRASIL A QUALIDADE DE VIDA SUPEROU O MUNDO

EMANUEL CANCELLA -

O Brasil saiu do Mapa da Fome da ONU em 2014. E diminui, de 1990 a 2012, em 75%, a mortalidade infantil, superando em 33% a meta da ONU.


Esses números, que mostram a preocupação de nossos governantes com a vida, não têm aparecido em manchete de jornal, que só trata de números da economia. E manipulados, já que o mundo está em crise e grande mídia tenta passar a ideia de que a crise é só no Brasil. Muito pelo contrário, o Brasil é o país que mais tem condições de superar a crise. O Brasil tem energia abundante, principalmente petróleo e água potável, pois os maiores aqüíferos do mundo estão no Brasil; e temos agricultura o ano todo posto que somos um país tropical. Podemos produzir alimentos para o mundo inteiro, pois além do clima favorável  temos grande extensão de terra! Os EUA e a Europa, por conta do inverno rigoroso, só produzem alimentos em uma parte do ano, enquanto aqui chegamos a ter até 2,5 safras por ano.  Ainda contamos com  um imenso mercado consumidor o 18º do mundo e por isso não somos dependentes exclusivos de exportação. Coisas que também a mídia não diz!

Agora vem a notícia de que a Agência Standard & Poor  retirou o grau de investimento do Brasil. Essa agência de risco, e todas as outras, principalmente as americanas como ela, caíram no descrédito quando nenhuma delas anunciou a quebradeira da economia norte-americana, em 2008, uma das maiores de todos os tempos. Ficou claro para a humanidade de que essas agências manipulam números para fazer politicagem!

Neste momento, o Brasil, de forma magnânima, abriu suas fronteiras aos refugiados, pressionando a Europa e o mundo a praticar ações humanitárias, recebendo essas famílias, que estão desesperadas fugindo da guerra.

As agências de risco, ao invés de ficarem manipulando os números da economia nos países dos outros, poderiam criar um balizador do grau de humanismo desses países. Quem sabe, com isso, o mundo voltasse a acreditar nessas agências!

Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).