EMANUEL CANCELLA -
A festa que Bolsonaro cancelou (2).
Steven Bannon, que foi o guru da vitória de Donad Trump, nos EUA, está no Brasil assessorando Bolsonaro. Ele, além de estar no Brasil, está atuando na Europa unindo a ultradireita. O trabalho dele é unir os homofóbicos, misóginos, antissemitas e os racistas, em resumo, atacar as minorias.
“A ascensão do ex-capitão brasileiro derivaria do uso das táticas utilizadas por Trump na Cambridge Analytica, empresa que foi pivô de um escândalo em abril deste ano, por ter utilizado dados não autorizados de milhões de usuários do Facebook para campanhas eleitorais” (1).
Eles esperavam ganhar a eleição no primeiro turno, Bolsonaro chegou a convidar 300 pessoas para festa de posse (2).
E agora, esses manipuladores, esperam paralisar a campanha de Fernando Haddad, através do terror e do “já ganhou” das pesquisas.
Veja como estavam as eleições no Rio até a véspera da votação:
“Pesquisa Ibope divulgada ontem,07/10/18 apontava para a realização de segundo turno entre Paes e Romário na disputa ao governo do Rio. Paes aparecia na frente da corrida eleitoral com 32% das intenções de votos válidos, seguido de Romário com 20%”. Nesse mesmo levantamento, Witzel marcava 12%” (3).
Veja o que apontava a pesquisa da Folha no dia 4/10/18: “Pesquisa Datafolha no Rio de Janeiro: Paes, 24%, Romário, 16%, Indio, 10%, Witzel, 9%, Tarcísio, 9%”.
Sabem qual foi o resultado das urnas no Rio? Wilson Witzel 41,28%, Eduardo Paes 19,56% e Romario 8,70%.
Isso na eleição no estado do Rio. Diante desses números, você acredita que, com 7% de diferença a favor de Bolsonaro, a eleição no Brasil está resolvida (8)?
A campanha de Bolsonaro contou com a atuação criminosa dos whatsapp, através de fake news, enviados para milhões de brasileiros com notícias falsas como Haddad introduziu o kit gay na educação das nossas crianças e que Haddad iria legalizar a pedofilia através de lei (7).
Através dessa prática criminosa, no primeiro turno, os votos em Fernando Haddad estacionaram e sua rejeição disparou.
Veja os números da rejeição antes do 1º turno: “Jair Bolsonaro tem rejeição de 42%, Fernando Haddad, 37%, aponta Ibope 03/10/18” (6).
Depois da eleição: “Datafolha 18/10/18: no 2º turno, Haddad tem 54% de rejeição; Bolsonaro, 41%22” (5).
Para relembramos, na reeleição de Dilma, na primeira pesquisa do segundo turno do levantamento exclusivo para ÉPOCA, o instituto Paraná Pesquisas apurou: Aécio 54% e Dilma 46% (9). Resultado das urnas: Dilma 51,64% e Aécio 48,36% (11).
Aécio e amigos também comemoraram a vitória antes do tempo (10).
Aviso ao Bolsonaro: o jogo só acaba quando termina e não convoque antecipadamente nova festa da vitória, como no primeiro turno!
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