29.12.17

1- BRASILEIROS POBRES DOAM 2 VEZES MAIS QUE POPULAÇÃO COM MAIOR RENDA; 2- DEPUTADOS APROVAM PROJETO QUE PROÍBE CARNE ÀS SEGUNDAS-FEIRAS EM ESCOLAS DE SP

REDAÇÃO -


Brasileiros com renda de até R$ 10 mil ao ano doam proporcionalmente duas vezes mais do que quem recebe R$ 100 mil por ano. É o que apontou a pesquisa Country Giving Report 2017 Brasil realizado pelo YouGov, a pedido da CAF (Fundação de Auxílio de Caridade, na sigla em inglês).

“Em termos de percentual da renda, o brasileiro que ganha menos doa mais, apesar de o valor absoluto ser maior”, afirma Paula Fabiani, diretora-presidente do Idis (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social), representante da CAF no Brasil.

Enquanto a doação típica dos mais pobres ficou em torno de 1,2% de sua renda nos últimos 12 meses (cerca de R$ 100), a de quem tem maior poder aquisitivo representou 0,4% da renda anual (aproximadamente R$ 300).

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O estudo ouviu 1.313 brasileiros com mais de 18 anos, que moram em cidades e que tenham acesso à internet. (via Folha)

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Deputados aprovam projeto que proíbe carne às segundas-feiras em escolas de SP

Do G1:

Deputados estaduais de São Paulo aprovaram na quarta-feira (27) o projeto de lei (PL) que estabelece a “segunda sem carne” no estado. O PL número 87/2016 agora vai para o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que decidirá se o sanciona ou não.

De autoria do deputado Feliciano Filho (PSC), que é ligado à causa animal, o texto proíbe “o fornecimento de carnes e seus derivados às segundas-feiras, ainda que gratuitamente, nas escolas da rede pública de ensino e nos estabelecimentos que ofereçam refeição no âmbito dos órgãos públicos”.

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O projeto também obriga restaurantes, lanchonetes e bares a fixar em local visível ao consumidor um “cardápio alternativo sem carne e seus derivados”. O texto prevê multa de 300 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesps) em caso de descumprimento (o que equivale, atualmente, a R$ 7.521).

O deputado afirmou, em sua página no Facebook, que a lei “dará à população de SP um dia por semana para pensar sobre a aflição dos animais nos abatedouros e lembrar que, como nós, eles também têm direito a uma vida livre de sofrimento”.