REDAÇÃO -
O desembargador que barrou o aumento de salário dos vereadores de SP –de R$ 15 mil para quase R$ 19 mil– recebeu R$ 92 mil de salário em novembro. O mês é o último com dados atualizados no portal do TJ-SP (Tribunal de Justiça de SP). Dimas Borelli Thomaz, assim como outros desembargadores da corte, possui ganhos acima do teto constitucional, de R$ 33,7 mil.
NO PAPEL - Na sentença sobre a Câmara Municipal, Thomaz escreveu que o reajuste “mostra-se incompatível com os primados da moralidade, da proporcionalidade, da razoabilidade e da economicidade”.
NA FORMA DA LEI - O salário dos desembargadores tem como paradigma o valor de R$ 30 mil. O excedente, segundo o TJ-SP, se refere a subsídios e verbas indenizatórias. Thomaz diz que sua folha de novembro inclui uma parcela do 13º e recomposições. “Não existe ilegalidade nem imoralidade”, afirma. (via Coluna da Mônica Bergamo na Folha)
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Cunha manda recado ao governo de que pode repensar delação premiada
Preso desde outubro do ano passado, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha começou a mandar recados na direção do governo federal. Segundo interlocutores do deputado cassado, ele avisou que vai esperar apenas até o fim do mês para constatar se foi ou não “abandonado” pelos antigos aliados. A grande preocupação dele é com os desdobramentos jurídicos em relação a seus familiares. Assim, segundo seus interlocutores, se essa situação não for resolvida e os parentes correrem risco de prisão, Cunha poderá discutir a delação premiada. (via Coluna do Estadão)