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A jornalista Nina Lemos no site Universa do UOL informa que, na noite de 2 de fevereiro, Sabrina Bittencourt (foto) postou uma carta de despedida no Facebook, falando que se juntaria a Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro, assassinada em 14 de março de 2018. Em seguida, seu filho Gabriel Baum confirmou a morte da mãe na rede social. O grupo Vítimas Unidas, do qual Sabrina era membro, publicou uma nota do falecimento pedindo “a todos que não tentem entrar em contato com nenhum integrante da família, preservando-os de perguntas que sejam dolorosas neste momento tão difícil”.
De acordo com a publicação, Sabrina estava especialmente apavorada depois de, segundo ela, o endereço onde seus filhos moravam ter sido descoberto e também pelo fato de estar sofrendo novas ameaças. Na tarde de ontem, Sabrina mandou mensagem para esta repórter e outros jornalistas relatando: “Estou sendo perseguida por um homem chamado Paulo Pavesi. Um guia que trabalha na Casa Dom Inácio de Loyola marcou vários matadores de João de Deus pedindo para me localizarem. Esse é o perfil dele. Ele é louco. Eu avisei que essa semana fariam milhares de Fake News ao meu respeito”.
Em uma publicação no Facebook, Pavesi diz que vai fazer um pedido à Polícia Federal para que o local do “suposto suicídio” seja investigado. Ele afirma que muitas das denúncias da ativista são mentirosas e pressupõe que ela tenha tirado a própria vida “porque não tinha como provar e sabia que não tinha outra saída”, completa o Portal UOL.
Fonte: DCM