28.12.16

BLOOMBERG: BRASIL TEVE 2016 HORRÍVEL, E 2017 NÃO DEVE SER MELHOR; TEMER RENUNCIA AO HAAGEN DAZS; POLÍCIA PRENDE UM DOS SUSPEITOS DE MATAR AMBULANTE NO METRÔ DE SP

REDAÇÃO -


Após um ano de muitas dificuldades, o Brasil deve continuar enfrentando grandes desafios em 2017, segundo uma reportagem da agência internacional de economia Bloomberg.

O problema central, diz o texto, é a economia, e a pior recessão já registrada no país.

”Apesar de mercados financeiros terem se recuperado enquanto a nova administração busca acalmar inverstidores, a economia está mostrando poucos e precários sinais de recuperação. E a maioria dos analistas agora diminuem suas previsões para 2017 a quase zero”, explica.

”Sinais do mal estar econômico se espalham pelo país e por todas as classes sociais enquanto a recessão brasileira se prova mais profunda e persistente do que muitos esperavam.”

Segundo a Bloomberg, a situação é particularmente dolorosa para brasileiros que haviam começado a experimentar os confortos da classe média, e que agora voltam a perder isso. A reportagem diz que a taxa de pobreza no país voltou a crescer após anos de recuo. (informações UOL e Bloomberg)

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Temer renuncia ao Haagen Dazs

O Palácio do Planalto anunciou nesta terça-feira (27) o cancelamento da licitação no valor de R$ 1,75 milhão para compra de lanches e refeições para o avião do presidente Michel Temer (PMDB). O anúncio ocorreu horas depois de a notícia sobre a compra de sorvetes, sucos, pães sem glúten e outros itens repercutir em redes sociais. O motivo da desistência não foi informado.

A informação também foi confirmada pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. “Por orientação presidencial, foi cancelado o Pregão 14/2016, para o dia 02.01.2017, de Serviços de Comissária Aérea”, escreveu o ministro sua conta no Twitter.

A licitação havia sido lançada na semana passada. Empresas interessadas em abastecer com alimentos e bebidas a aeronave presidencial deveriam apresentar suas propostas para o serviço na próxima segunda-feira (2).

De acordo com a o edital da concorrência, mais de 170 itens alimentícios seriam comprados pelo governo. Entre eles, estavam cinco tipos de sorvetes e outros cinco sabores de picolés.

Só em sorvetes do tipo premium da Haagen Dazs, o governo pretendia gastar R$ 7.500. Seriam 500 potes de 100 gramas, orçados em R$ 15,09 cada um.

O Planalto também deveria gastar mais de R$ 21 mil em 1.500 litros água de coco para o avião, outros R$ 18,3 mil em 5.000 cápsulas de café expresso, e mais de R$ 96 mil em 1.500 tortas de chocolate.

Para o avião de Temer, cada sanduíche de mortadela custaria até R$ 16,45. A Presidência já tinha encomendado 500 deles. Encomendara também 500 sanduíches de atum e outros 2.500 do tipo misto (com presunto e queijo).

Já os almoços e jantares que seriam servidos no avião do presidente custariam até R$ 167 cada. Incluiriam entrada, prato principal e sobremesa. Pelo cardápio descrito na licitação, teriam medalhão de filé, cordeiro assado ou supremo de frango grelhado, além de acompanhamentos.

Os cafés da manhã no avião poderiam custar mais de R$ 96 cada. Incluiriam iogurte tipo grego, frutas da estação em cubos, frios fatiados, pães e um prato principal: omelete, quiche, beirute ou outros. (via UOL)

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Polícia prende um dos suspeitos de matar ambulante no Metrô de SP

Ricardo Nascimento Martins, um dos suspeitos de agredir e matar o vendedor ambulante Luiz Carlos Ruas na estação Pedro II do Metrô de São Paulo, foi preso na noite desta terça-feira (27). Ricardo foi detido em Valinhos, no interior do Estado, e levado para a capital.

Ricardo e o primo Alípio Rogério Belo dos Santos tiveram prisão temporária decretada pela Justiça e o governo de São Paulo ofereceu recompensa de R$ 50 mil por informações sobre o paradeiro deles. Alípio segue foragido e, segundo a GloboNews, a suspeita da polícia é que ele esteja no litoral paulista.

Na chegada ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), Ricardo disse a jornalistas estar “arrependido” e afirmou que ele e o primo Alípio estavam “alterados” por ter consumido “cachaça”, mas que isso não justificava a agressão ao ambulante. “O certo é a gente pagar.” (informações G1)