ILUSKA LOPES -
Foi soterrada, ontem, sob o peso da indiferença e desconfiança no Parlamento,
a nova tentativa do senador José Serra (PSDB-SP) de agradar aos
financiadores estrangeiros das campanhas de ultradireita no país.
Não houve quórum para que fosse estabelecida a votação em Plenário do
projeto de lei complementar (PLS) que retira da Petrobras a participação mínima
de 30% na exploração do petróleo e gás da camada do pré-sal. A pauta foi
encaminhada ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que precisará
marcar uma nova data, se possível, ao longo dos próximos anos.
Os próximos dias serão cruciais para a formação da estratégia de atuação
dos trabalhadores, sindicatos e movimentos sociais que estão fazendo um corpo a
corpo com os senadores para que rejeitem a proposta de Serra.
Em meio de tantas idas e vindas deste PLS, que já esteve prestes a ser
votado no plenário do Senado, “esvaziar a Comissão Especial foi a estratégia
encontrada pelos senadores que querem a rejeição do projeto”, segundo o senador
Roberto Requião (PMDB-PR).
A partir de agora PLS seguirá sem o status de urgência, não terá mais
prioridade na pauta de votação e dependerá da decisão do presidente do Senado Renan
Calheiros em incluí-lo na agenda. Na reunião com os movimentos sociais, em
agosto, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que trabalharia para manter a Lei
do Pré-sal, o que significa enterrar de vez a proposta de Serra.
Ufa!... Nem tudo está perdido, a Petrobras precisa ser 100% pública, estar a serviço do desenvolvimento e das futuras gerações, precisamos barrar de vez esse PLS entreguista (lesa pátria) e criminoso.
Protesto no Consulado do México denuncia violência policial
Ontem ocorreu um solidário protesto em frente ao Consulado do
México no Rio de Janeiro denunciando a violência do governo mexicano e o
desaparecimento dos 43 estudantes de Ayotzinapa em 2014.
Os manifestantes também entregaram à cônsul mexicana
Maria Cristina de la Garza carta direcionada ao presidente do México,
Enrique Peña Nieto, exigindo providências e o fim dessa política de repressão.
Recentemente um novo episódio de
repressão policial na Cidade do México deixou ativistas feridos e disparou outro processo internacional de solidariedade.
A cônsul mexicana Maria Cristina de la Garza recebe o documento endereçado ao presidente do México. Ativistas brasileiros exigem providências. Foto: APN. |
Em breve a TV
Petroleira disponibilizara matéria sobre o ato de ontem no Consulado do México
no Rio de Janeiro.
*Com informações do Correio do Brasil e Agência Petroleira de Notícias.