24.2.18

MAIS UMA VEZ O DEPUTADO PAULO RAMOS METE O DEDO NA FERIDA [VÍDEO]

ANDRÉ MOREAU -


Os diretores dos meios de comunicação das Organizações Globo que acirraram a narrativa de ódio contra a Presidenta Dilma Rousseff, no JN - a partir de 2013, fazendo a cabeça dos incautos para saírem às ruas pedindo a cabeça da Mandatária, parecem não saber onde enfiar o guarda chuva dos afoitos servidores do Tribunal da Inquisição que vem arrastando a nação para os tempos de Torquemada, que até agora vinha sendo usado visando proteger as cabeças dos Marinho, dos editores e “informantes não oficiais”, que faturaram e continuam faturando horas extras para continuar elaborando a narrativa “anti-corrupção”.

O problema é que os personagens - super heróis - criados nos PCs de O Globo, ganharam vida e a cada dia que passa os noticiários sobre tais questões ficam menores visando ocultar as peripécias desses impolutos procuradores e juizes da Justiça Federal, que recentemente anunciaram que farão greve geral no próximo dia 15, visando cobrar do Supremo Tribunal Federal (STF), a manutenção dos “penduricalhos”, acrescidos de outra graça: o auxilio moradia que há quatro anos atrás foi determinado pelo Ministro Fux do STF, para beneficiar sua filha - somado aos auxílios livro, creche, Etc., chega a casa dos R$ 100 mil Reais por mês.

Nessa fase do golpe de Estado classificada pelo sociólogo Jessé Souza, como “botin” (de divisão do produto do roubo), é natural que os editores dos citados meios de comunicação, mais afoitos, se desequilibrem e falem em gastos públicos, até porque a culpa por terem insuflado os “canalhas, canalhas, canalhas” do Congresso Nacional e do Tribunal da Inquisição, como heróis, pesa, e agora eles tentam mostrar aos incautos, melhorias como, por exemplo, a induzida queda da inflação. 

Mas a pressa gerou outro problema, comum em guerras de classe como essa decorrente da teoria de choques de Milton Friedman: os membros da classe média usados para operar a narrativa de ódio das Organizações Globo sabem que tais melhorias só beneficiam os novos e velhos ricos, respectivamente: os jovens “informantes não oficiais¹” e os seus patrões, mais ligados aos chefões dos EUA, beneficiados indiretamente, através de grandes contratações das transnacionais do agronegócio, cidadãos que sempre especularam na Bolsa de Valores. 

É abastecendo os paraísos fiscais que os mais graduados da narrativa do golpe de Estado, seguem aplaudindo a intervenção militar na segurança pública do Rio de Janeiro. Os “jornalistas” ficam com a culpa pelos choques da narrativa de mentiras repedidas que continuam atingindo os mais pobres que vivem do trabalho precário depois do desmonte da Consolidação das Leis do Trabalho, em detrimento dos empregos com carteira assinada. Vinte e seis milhões de cidadãos estão na fila do trabalho precário, desempregados, de acordo com o IBGE (23). Os que não tiveram possibilidade de se manter em habitações alugadas nas periferias do Estado, foram empurrados para o estágio da miséria extrema e hoje vivem pelas ruas atrás de “bicos”, sem-teto.

O Deputado Estadual Paulo Ramos, falou sobre a distorção da segurança pública (21), na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), intervenção reproduzida na série audiovisual intitulada: “A militarização da segurança pública, obviamente, não representa qualquer possibilidade de solução”, através da qual o Constitucionalista explica de forma didática porque a militarização da segurança pública não atingirá os fins tão propalados nos meios de comunicação conservadores: os paraísos fiscais onde o dinheiro do “crime-organizado”, vai parar, depois de ser lavado, são intocáveis.


E os ‘canalhas’ que odeiam o Povo, avançam enganando os contribuintes incautos, chocados por notícias que tratam das ações “anti-corrupção” que na prática não falam da premissa - dos estrangeiros bilionários que controlam os paraísos fiscais -, enquanto os ‘canalhas’, menos expressivos no mundo do crime, dividem como migalhas o produto do roubo, mais à mão: a verba destinada à educação, saúde e segurança pública, oriunda dos impostos decorrentes da venda do feijão e do arroz, comprados no dia-a-dia pelo Povo.

* André Moreau, é Professor, Jornalista, Cineasta, Coordenador-Geral da Pastoral de Inclusão dos "D" Eficientes nas Artes (Pastoral IDEA), Diretor do IDEA, Programa de TV transmitido pela Unitevê - Canal Universitário de Niterói e Coordenador da Chapa Villa-Lobos - ABI - Associação Brasileira de imprensa, arbitrariamente impedida de concorrer à direção nas eleições de 2016/2019.