EMANUEL CANCELLA -
A decisão de Jair Bolsonaro de intervir na Polícia Federal, no sentido de blindar a família nas investigações sobre o caso Queiroz, provocou indignação entre os delegados. "Um pedido de demissão coletiva não está descartado, caso Bolsonaro insista na investida" (2).
Segundo A Folha: Imoral a atitude de Bolsonaro na troca da chefia da Policia Federal no Rio para engavetar o caso Queiroz (5).
Não podemos esquecer que os delegados da Lava Jato chamaram o ex-presidente Lula de ‘Anta’ e compartilharam reportagens a favor do então candidato tucano Aécio Neves (1).
Isso na véspera da eleição, fazendo campanha para Aécio Neves.
E mais, saiu da Lava Jato o vazamento mentiroso, também na véspera da reeleição de Dilma, de que o doleiro Alberto Youssef teria afirmado que Lula e Dilma sabiam da corrupção na Petrobrás.
Embora o advogado do doleiro, Antônio Figueiredo Basto, tivesse veemente negado e o TSE tendo proibido a divulgação da denúncia (6,7), mesmo assim essa farsa de que Lula e Dilma saberiam da corrupção na Petrobrás foi capa da revista Veja (8) e ainda replicado no Jornal Nacional da Globo, tudo para favorecer Aécio Neves.
Mesmo a Operação trabalhando contra, Dilma derrotou o candidato da Lava Jato, Aécio Neves.
Além de a lei proibir a PF de apoiar candidato em eleição, o mais grave é que apoiou Aécio Neves, que é líder de denúncias na Lava Jato.
Aécio cínico, na certeza da impunidade, ainda cobra arrependimento de Lula (3), preso com fins políticos, sem provas de ter cometido qualquer crime.
A sociedade exige uma Polícia Federal pautada na lei e na ordem democrática e não aceita ligação da instituição a nenhum partido e a candidato; muito menos defendendo interesses políticos criminosos, como no caso de Aécio Neves e Bolsonaro!
Fonte:
.jpg)
