DANIEL MAZOLA -
Além de bancar
gastos da última campanha do governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), o
empresário Eike Batista assumiu o papel de patrocinador de programas usados
como vitrine eleitoral do Estado. Nos últimos três anos, ele anunciou doações de R$ 139 milhões a projetos de interesse
do peemedebista, do policiamento de favelas à despoluição de cartões-postais.
O dono do grupo EBX recebeu R$ 75 milhões em isenções fiscais na gestão do peemedebista. Os dois se dizem amigos e afirmam que os laços pessoais não beneficiam as empresas em negócios com o governo fluminense, e nem mesmo o carioca.
O dono do grupo EBX recebeu R$ 75 milhões em isenções fiscais na gestão do peemedebista. Os dois se dizem amigos e afirmam que os laços pessoais não beneficiam as empresas em negócios com o governo fluminense, e nem mesmo o carioca.
O maior patrocínio de Eike é destinado às UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora): R$ 80 milhões. Este patrocínio visa reprimir moradores de comunidades carentes que necessitam de saneamento básico, ruas pavimentadas, casas, etc, mas como observamos diariamente ao invés disso, recebem repressão policial ostensiva.
As candidaturas do Rio a sede da Olimpíada de 2016, e Copa do Mundo, receberam R$ 28 milhões. A assessoria do grupo EBX diz que a verba seguiu para o COB (Comitê Olímpico Brasileiro). Mas foram, Cabral Filho e Eduardo Paes que recolheram dividendos políticos com a escolha da cidade, amplamente explorada em suas propagandas eleitorais.
Eike deu R$ 950 mil à campanha de Cabral e R$ 500 mil à do presidente da Assembléia Legislativa, Paulo Mello (PMDB), ambos são conhecidos pela “credibilidade e lisura” no trato com o patrimônio e o dinheiro público.
Na eleição anterior, repassou R$ 1,5 milhão à candidatura do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), que é afilhado político do governador e segue na mesma trajetória “administrativa” do seu padrinho.
Governado por quem?
Certamente podemos presumir que não é um governo que privilegia as minorias, por sua vez essa minoria esta cansada de sofrer sem médicos nos hospitais, escolas em péssimas condições, transporte público que não serve nem para transportar carga, e leva gente, e uma segurança publica que é utilizada única e exclusivamente para reprimir minorias, pobres e negros. Lamentavelmente, estamos totalmente desgovernados. Quem de fato governa ou desgoverna o Rio de Janeiro?
Michel Temer presidirá o Brasil até o fim do mês
A Presidenta Dilma embarca hoje
para um rolezinho no Fórum Econômico Mundial, em Davos, sonhando em manter só
para si, o apoio da Oligarquia Financeira Transnacional para sua desejada
reeleição.
Dilma só retorna ao Brasil
dia 29 à noite, depois de viajar a Cuba, para inaugurar um porto bancado pelo
BNDES, e logo após uma viagem pela Venezuela pós-chaves, de Nicolas Maduro.
Só após o dia 30, Dilma deve
efetivar a reforma ministerial – que pode ser crucial para o futuro ou não da
aliança com o PMDB.
Cotações em
baixa
Dilma gostaria de emplacar
José Henrique Paim Fernandes, secretário-executivo do Ministério da Educação
(MEC), no lugar de Aloísio Mercadante – que vai para Casa Civil, para continuar
o trabalho de articulação que já vem fazendo.
Mas os petistas fazem
lobbies pesados em dois nomes polêmicos para o MEC. Marta Suplicy e Ideli
Salvati – duas mulheres desgastadas pela fama de má gestoras nos cargos
públicos pelos quais passaram.
Filho do Zé Alencar
A prioridade de Luiz Inácio
Lula da Silva é emplacar Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente da
República José Alencar, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
(MDIC).
Duro é contrariar Dilma ao
tirar do cargo um de seus melhores amigos, o petista Fernando Pimentel. Para
disfarçar sua má vontade, Dilma tem dito a aliados próximos que ainda pretende
consultar o empresariado a respeito, para ver se Josué (um dos vice-presidentes
da FIESP e filiado ao PMDB) tem mesmo respaldo político do setor.
Briga familiar
O Portal Rondônia ao Vivo
noticia os desdobramentos policiais de uma briga familiar entre petistas.
O secretário-executivo da
Secretaria de Direitos Humanos do Acre (Sejudh), Dimas Sandas, teria espancado
a mulher dele, Aline Braga, assessora especial da prefeitura de Rio Branco,
após descobrir que ela se relacionava com o assessor especial do governo, Francisco
“Carioca” Nepomuceno.
O escândalo começou a ser
tornar público a partir das redes sociais do Acre.
PT de carteirinha
Solteiro, Francisco
“Carioca” Nepomuceno é o principal articulador político do governador Tião
Viana e por isso é considerado um dos homens mais influentes no Estado.
Aline Braga e Dimas Sandas
foram candidatos a vereadores de Rio Branco em 2012. Ambos não foram
eleitos, mas assumiram cargos de destaque na prefeitura e no governo estadual,
comandado há 15 anos pelo PT.
Agora, por causa da
confusão, todos podem perder o cargo.