24.8.19

FLORESTA AMAZÔNICA EM CHAMAS

ALCYR CAVALCANTI -

Após muita polêmica e muitas pressões de organismos internacionais o presidente convocou reunião e formou um Gabinete de Crise para monitorar as queimadas na Amazônia. A Floresta Amazônica está em chamas e até agora o presidente Jair Bolsonaro ao invés de partir para uma ação mais concreta parece tentar desviar o problema ao acusar supostos incendiário que, segundo ele, são as ONGs e os fazendeiros  e que os governadores seriam coniventes com os incêndios nas florestas e afirmou que "alguns governadores não estão movendo uma palha e parecem estar gostando disso". A s declarações provocaram reações de repudio em todos os setores.

Daniel Beltra / Greenpeace
Porto Velho, São Félix do Xingú, Itaituba e várias outras cidades tem tido alarmantes focos de incêndios em territórios imensos que ocupam boa parte do país. No campo os prejuízos se acumulam e até a cidade de  São Paulo foi atingida por uma densa nuvem negra que fez a plena luz do dia se transformar em noite escura. Até empresários do agro negócio que são da base de sustentação ao governo pedem providências imediatas.

 Para o presidente Bolsonaro o Brasil não tem dinheiro para o combate às queimadas, embora tenha rejeitado milhões de dólares da Alemanha e da Noruega e lamenta as recentes declarações do presidente da França Emmanuel Macron a respeito das queimadas.  Já o presidente da Câmara Rodrigo Maia vai constituir uma comissão para analisar o assunto e propor soluções, enquanto isso o ministro Ricardo Salles levou uma vaia estrondosa durante sua palestra na Semana do Meio Ambiente em Salvador ao tentar explicar o inexplicável.

A NASA tem monitorado a agricultura e as queimadas com imagens feitas por satélite e registrou que em um ano o desmatamento tem aumentado em muito no ano de 2019.