HELIO FERNANDES -
Tudo está acontecendo no Rio, à antiga Cidade
Maravilhosa. Alem da insegurança total e absoluta, com praticamente toda a
população aprisionada, ameaçada e amedrontada, pelo poder paralelo dos traficantes,
facções criminosas e milicianos.
Os traficantes garantidos pelos barões do asfalto, que
remetem as drogas, se acumpliciam e dividem os lucros. Astronômicos.
As facções criminosas, dirigidas discricionariamente de
dentro das penitenciarias. (Como aconteceu durante 1 mês no Ceará, impondo destruição,
morte e medo, ás tropas enviadas pelo ministro Moro).
E a cada vez mais poderosas e dominadoras, altamente protegidas
e inatingíveis. Se expandindo como verdadeiro Poder. Nada paralelo. Até um dos
filhos de Bolsonaro, (Flavio), diz publicamente, "Milícia significa
segurança".
E como deputado condecora dezenas desses bandidos.
Responsabilizado (e também por fraudes financeiras) protesta: "Estou sendo
perseguido".
Agora é a natureza que está contra o Rio e sua população.
Na quinta feira, impiedoso temporal e vendaval, que
atingiu a cidade inteira. Na sexta, um incêndio restrito ao centro de
treinamento do Flamengo, o famoso e popular "ninho do urubu". 10
mortos e 3 feridos, com a constatação lancinante. Jovens, sonhando com um
futuro, que se projetava positivo e auspicioso. Alem dos que desapareceram,
toda a comunidade se emocionou.
MAIS UM RECUO DE BOLSONARO
É uma rotina na sua vida publica. Quando Temer, o
presidente corrupto e usurpador, organizava a lista para o indulto de 2018,
como fizera em 2017, o presidente eleito e ainda não empossado, entrou em cena
sem ser chamado. E afirmou com a arrogância habitual: "Não concederei indulto,
qualquer que seja a justificativa".
Agora modifica totalmente a convicção. Cria o indulto
humanitário, "para presos com doença grave". A lista está sendo
elaborada.
DO HOSPITAL, BOLSONARO MILITARIZOU MAIS SEU DESGOVERNO
Faltava cargo importante pelo objetivo, embora
considerado do segundo Escalão: presidente do INCRA. Mais um general,
(logicamente da reserva) sem serem conhecidas suas credenciais, referencias,
competências. Para a suposta acendrada convicção religiosa do presidente, deve
bastar o nome, JESUS Correa.