11.2.19

TRAGÉDIA, DRAMA, FATALIDADE

HELIO FERNANDES -


Tudo está acontecendo no Rio, à antiga Cidade Maravilhosa. Alem da insegurança total e absoluta, com praticamente toda a população aprisionada, ameaçada e amedrontada, pelo poder paralelo dos traficantes, facções criminosas e milicianos.

Os traficantes garantidos pelos barões do asfalto, que remetem as drogas, se acumpliciam e dividem os lucros. Astronômicos.

As facções criminosas, dirigidas discricionariamente de dentro das penitenciarias. (Como aconteceu durante 1 mês no Ceará, impondo destruição, morte e medo, ás tropas enviadas pelo ministro Moro).

E a cada vez mais poderosas e dominadoras, altamente protegidas e inatingíveis. Se expandindo como verdadeiro Poder. Nada paralelo. Até um dos filhos de Bolsonaro, (Flavio), diz publicamente, "Milícia significa segurança".

E como deputado condecora dezenas desses bandidos. Responsabilizado (e também por fraudes financeiras) protesta: "Estou sendo perseguido".

Agora é a natureza que está contra o Rio e sua população.

Na quinta feira, impiedoso temporal e vendaval, que atingiu a cidade inteira. Na sexta, um incêndio restrito ao centro de treinamento do Flamengo, o famoso e popular "ninho do urubu". 10 mortos e 3 feridos, com a constatação lancinante. Jovens, sonhando com um futuro, que se projetava positivo e auspicioso. Alem dos que desapareceram, toda a comunidade se emocionou.

MAIS UM RECUO DE BOLSONARO

É uma rotina na sua vida publica. Quando Temer, o presidente corrupto e usurpador, organizava a lista para o indulto de 2018, como fizera em 2017, o presidente eleito e ainda não empossado, entrou em cena sem ser chamado. E afirmou com a arrogância habitual: "Não concederei indulto, qualquer que seja a justificativa".

Agora modifica totalmente a convicção. Cria o indulto humanitário, "para presos com doença grave". A lista está sendo elaborada.

DO HOSPITAL, BOLSONARO MILITARIZOU MAIS SEU DESGOVERNO

Faltava cargo importante pelo objetivo, embora considerado do segundo Escalão: presidente do INCRA. Mais um general, (logicamente da reserva) sem serem conhecidas suas credenciais, referencias, competências. Para a suposta acendrada convicção religiosa do presidente, deve bastar o nome, JESUS Correa.