ANDRÉ MOREAU -
 |
| Jakobskind prestigiou a 2ª Edição do Prêmio Destaque Sindical e Destaque Liberdade de Imprensa 2018, iniciativa da Tribuna da Imprensa Sindical em parceria com o Centro de Documentação e Pesquisa da OAB-RJ, o evento aconteceu dia 19 de setembro na sede da OAB-RJ (foto: TIS) |
A convite dos Jornalistas Rosângela Amorim e Geraldo Pereira, membros da Chapa Villa-Lobos da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), formada a partir da luta dos “Jornalistas contra o golpe” de Estado, que depôs a Presidenta Dilma Rousseff, os Jornalistas Solange Rodrigues, Inês Duque Estrada, Daniel Mazola e o autor deste artigo compareceram a reunião dos Confrades, no Instituto Cravo Albin (23), a quarta do Núcleo Audálio Dantas, organizada pelo Confrade Ivan Cavalcanti Proença, que ainda em tempo - no fim de sua gestão a frente do Conselho Deliberativo da ABI -, se cansou das arbitrariedades do Sr. Domingos Meirelles, que tantos retrocessos impôs à Casa dos Jornalistas e resolveu denuncia-las. Cumpre ressaltar, manobras arbitrárias praticadas antes mesmo de assumir a presidência da ABI, quando traiu o homem que mais lhe auxiliou, o Jornalista, então Presidente da ABI, Maurício Azêdo, de quem foi vice. Após a morte de Azêdo, o Sr. Meirelles passou a agir como se fosse “o dono da ABI” conforme cunhou o Jornalista e Escritor, José Louzeiro.
No aconchegante terraço do Instituto Cultural Cravo Albin, o Jornalista Geraldo Pereira comandou os trabalhos do Núcleo Audálio Dantas, em homenagem ao Jornalista Mário Augusto Jakobskind que ocupava a posição de vice do Jornalista José Louzeiro, na Chapa Villa-Lobos e que teria sido alçado à posição deixada vaga em função da morte de Louzeiro ocorrida, da mesma forma, antes do combinado.
Após falar das boas lutas do Confrade Jakobskind na ABI e na Tribuna da Imprensa Sindical que dirige, o Jornalista Daniel Mazola lembrou ter sido o primeiro Conselheiro da ABI a ser perseguido de forma criminosa pelo Sr. Domingos Meirelles, que tentou expulsá-lo da ABI, fato que maculou sua honra perante os colegas mais afoitos que foram enganados pelas mentiras repetidas do Sr. Domingos Meirelles. A situação obrigou o Confrade Mazola a acionar o Sr. Meirelles na Justiça, visando obter reparação diante das calúnias propaladas pelo dito cujo, que perduraram até o esclarecimento da questão pela Justiça. Vitória contra as atrocidades do Sr. Meirelles.
As manobras maquiavélicas do Sr. Meirelles, que deu as costas ao legado deixado pelos Jornalistas Barbosa Lima Sobrinho e Maurício Azêdo, gigantes das boas lutas nacionalistas, por liberdade de imprensa e Direitos Humanos, foi reconhecida por todos os presentes, já que oneram a ABI com prejuízo financeiro. Mazola falou em detalhes sobre as sentenças exaradas que chamam a atenção para o fato do Sr. Domingos Meirelles, causar prejuízos para a ABI, repudiando o “modus operandi” usado em tal perseguição, já que além de gerar constrangimentos ao Autor, ameaça a estabilidade da própria Casa dos Jornalistas.
Em seguida, o autor deste artigo solicitou a palavra, estendendo seus cumprimentos aos colegas. Agradeceu a generosa acolhida do Musicólogo Ricardo Cravo Albin, companheiro de cinema e em seguida ressaltou a importância dos trabalhos dos membros do Núcleo Audálio Dantas. Lembrou, no entanto, que todos tem o direito de errar e de mudar suas respectivas posições, referindo-se aos Confrades que lamentavelmente se calaram diante das arbitrariedades impostas com primarismo e arrogância pelo Sr. Domingos Meirelles, contra a credibilidade da ABI. Como exemplo lembrou o veto arbitrário à possibilidade da Chapa Villa-Lobos, encabeçada pelos Jornalistas José Louzeiro e Mário Augusto Jakobskind, concorrer às eleições da diretoria (2016-2019), questão que vem sendo desnudada pela Justiça, de acordo com decisão unânime de cinco Desembargadores visando que a proposta de anulação das eleições e ou de modo que assegure paridade nas eleições de 2019: prevendo anistia de pagamento dos Associados que se afastaram da ABI em função do aberrante “modus operandi” imposto pelo Sr. Domingos Meirelles e; o fornecimento da listagem dos associados para ser feita a devida divulgação da Chapa Villa-Lobos, dentro do espaço físico da ABI. Em seguida elogiou a mobilização dos Confrades, lembrando que apesar das baixas dos jornalista que a encabeçavam, a Chapa Villa-Lobos estava montada. Concluiu sua fala ressaltando a importância dos colegas trabalharem em conjunto, deixando as vaidades de lado, pela organização de uma chapa única.
O Confrade Paulo Gomes lembrou dos tempos em que conheceu Jakobskind na Editora Cadernos do Terceiro Mundo, ao lado do gigante Neiva Moreira. Enfatizando a dura realidade de perseguições que marcaram a vida de Jakobskind, homem que se auto-exilou em Cuba durante parte da ditadura empresarial/militar deflagrada em 1964, Gomes lembrou dos seus avós, assassinados por agentes da SS do regime nazista de Adolf Hitler.
O Confrade Wilson Carvalho, se colocou como assíduo freqüentador da ABI. Em seguida ressaltou a omissão do Sr. Domingos Meirelles diante das demissões coletivas feitas na Rádio Tupy. Carvalho disse que apesar de seu empenho para que a Casa dos Jornalista se posicionasse em solidariedade aos colegas demitidos, o Sr. Domingos Meirelles se manteve como um boneco de cera - sem mover um músculo facial -, tendo se colocado indiferente a questão.
---
*André Moreau, é Professor, Jornalista, Cineasta, Coordenador-Geral da Pastoral de Inclusão dos "D" Eficientes nas Artes (Pastoral IDEA), Diretor do IDEA, Programa de TV transmitido pela Unitevê – Canal Universitário de Niterói e Coordenador da Chapa Villa-Lobos – ABI – Associação Brasileira de Imprensa, arbitrariamente impedida de concorrer à direção da ABI nas eleições de 2016-2019 jornalabi.blogspot.com
Leia também:
Leia também:
