REDAÇÃO -
Reportagem do jornal O Dia publicada neste sábado (20) relata mais um caso de agressão relacionado à disputa presidencial. A vítima foi um estudante da Unirio, agredido por pelo menos seis homens com uma barra de ferro na cabeça na noite de sexta-feira (19), durante panfletagem pró-Fernando Haddad na Praça Lauro Müller, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.
"De acordo com relatos de estudantes no Facebook, aproximadamente 10 alunos estavam na praça com panfletos de Haddad. Um dos estudantes começou a distribuir o material e, após algum tempo, escutou gritos de ´vai morrer!´ e ´rala daqui!´. Na confusão, um dos agressores teria gritado, segundo postagens no Facebook, o nome de Jair Bolsonaro (PSL)", diz a reportagem.
O estudante, de 22 anos, contou: "de repente, os agressores vieram para cima de mim e me agrediram com socos e uma barra de ferro. Minha vista escureceu e me levaram para o Hospital Souza Aguiar". Segundo a reportagem, "o jovem foi liberado agora há pouco do hospital. Exames, segundo a direção da unidade, não detectaram nenhuma fratura, além de um grave hematoma no olho direito. ´Estou com medo, pois fui ameaçado de morte´, lamentou". (via Rio247)
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HOMENS MATAM MULHER TRANS A FACADAS EM SERGIPE
A Polícia de Sergipe prendeu na manhã de hoje (20) o suspeito do assassinato a mulher transexual Laysa Fortuna, de 26 anos, que não resistiu aos ferimentos e morreu no final da tarde de ontem, em Aracaju.
O flanelinha Alex da Silva Cardoso, de 33 anos, chegou a ser preso logo após esfaquear Laysa na noite de quinta-feira, mas foi liberado. O delegado de plantão classificou como “lesão corporal leve” os ferimentos sofridos por Laysa.
Segundo o site de notícias FanF1, na noite de quinta o agressor teria discutido com várias transexuais, repetindo o discurso de ódio e citando o nome de Jair Bolsonaro. E após deixar o local da discussão, voltou com uma faca e atacou Laysa, principalmente no tórax.
Laysa havia passado por uma drenagem torácica, mas sofreu uma parada cardíaca. A equipe médica tentou reanimá-la, mas ela não resistiu. O corpo será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
Este é o terceiro assassinado a facadas em que o agressor grita o nome do candidato do PSL, conhecido pela incitação à violência.
Na madrugada do último dia 16, a travesti identificada como Priscila foi morta a facadas no Largo do Arouche, região central de São Paulo. Uma testemunha ouviu de seu apartamento diversos gritos de “prostituta, vagabunda e Bolsonaro presidente’.
Na madrugada do último dia 8, poucas horas após o fechamento das urnas do primeiro turno, o mestre de capoeira Romualdo Rosário da Costa, o Moa do Katendê, de 63 anos, foi assassinado por Paulo Sérgio Ferreira de Santana, de 36 anos, seguidor de Bolsonaro. O motivo: em conversa no bar, Moa havia declarado voto no PT. (via RBA)