28.2.18

1- “BRASILEIROS DE CLASSE MÉDIA VÊM VIVER EM PORTUGAL, GOVERNADO PELO PARTIDO SOCIALISTA, IRMÃO DO PT”, DIZ PORTUGUÊS; 2- JUNGMANN DECIDE TIRAR FERNANDO SEGOVIA DO COMANDO DA PF

REDAÇÃO -

Um precioso retrato do êxodo dos manifestoches rumo a Portugal foi publicado no Facebook de José João Louro, português.


Aqui em Lisboa chegam todos os dias brasileiros da dita “classe média” que decidiram emigrar. São antigos apoiantes de Temer ou de Aécio Neves, mas agora já não querem viver no Brasil. Procuram um posto de trabalho na Europa.

Converso muito com eles no café perto da Loja do Cidadão, onde tratam os papéis burocráticos. Vivem uma crise de consciência pequeno-burguesa. Ainda se colocam em bicos de pés orgulhosos de serem jovens da “classe média” com um curso superior.

Mas já não querem viver no Brasil actual.

Incapazes de observarem como positivas as medidas sociais do tempo de Lula, vêm viver para um país governado pelo Partido Socialista, um partido irmão do PT na Internacional Socialista.

Em Portugal, o governo do PS é apoiado no Parlamento pelo Partido Comunista, Verdes e Bloco de Esquerda.

Ficam chocados e não entendem.

Para mim é interessante notar a profunda crise de consciência da pequena burguesia brasileira, muito nacionalista, muito brasileira, mas que depois foge para Portugal ou Europa em busca de mais comodidade.

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Jungmann decide tirar Fernando Segovia do comando da PF

Por decisão do ministro extraordinário Raul Jungmann, o delegado deixa o comando da Polícia Federal pouco menos de quatro meses no cargo.

O  delegado da Polícia Federal Fernando Segovia não é mais diretor-geral da corporação. O novo diretor deve ser o delegado Rogério Augusto Viana Galloro, atualmente na Secretaria Nacional de Justiça.

Galloro ingressou na PF em agosto de 1995. Com mais de 22 anos de carreira, o delegado já ocupou postos estratégicos na instituição. Entre abril de 2011 e junho de 2013 foi adido da PF nos Estados Unidos. Ele também foi superintendente regional em Goiás (outubro 2007/janeiro 2009).

Segovia ficou à frente da PF pouco menos de quatro meses. O delegado tomou posse em 20 de novembro do ano passado. (via Estadão)