MIRANDA SÁ -
“O pecado original não foi a maçã que Eva comeu, foi achar que Adão precisava compartilhar exatamente o que ela havia experimentado” (Paulo Coelho)
Não tenho certeza e a “pesquisa Google” não contém, mas dizem que foi o grande Isaak Newton, o pai da Lei da Gravitação Universal, o autor da frase: “Física, liberta-me da metafísica”, que exclamou depois que uma maçã lhe caiu na cabeça.
Newton foi astrônomo, alquimista, filósofo natural, teólogo e cientista inglês, mas é mundialmente reconhecido como físico e matemático; e a estória da maçã, que muitos julgam ser fantasia, foi divulgada por Voltaire em seu “Ensaio Sobre Poesia Épica” e confirmada por John Conduitt, que trabalhou com Newton e era casado com uma sobrinha dele.
Eu acredito piamente que Newton teve o primeiro pensamento sobre o sistema de gravitação ao ver uma maçã cair da árvore quando caminhava em seu jardim, mas a frase “Física, liberta-me da metafísica” é duvidosa, por que não é tão genial como a lei da física batizada com o nome dele.
Vem de longe a ideia. Os filósofos da Grécia antiga já classificavam a ciência com três vertentes: Física, a Ética e a Lógica, divisão que consideravam de acordo com a natureza das coisas, e, para lhe completar resta apenas determinar com exatidão as subdivisões necessárias.
Immanuel Kant em defesa da ciência escreveu que “pode-se denominar empírica toda filosofia que se apoia na experiência científica”, mas distinguiu com a sua Lógica, que a visão filosófica se limitando ao pensamento, deverá ser considerada como Metafísica.
Completou este entendimento com a ideia de uma dupla metafísica: uma Metafísica da natureza e uma Metafísica dos costumes. Não sei aonde se enquadra a Maçã como a fruta responsável pela expulsão de Adão e Eva do paraíso no conceito da Metafísica da Natureza…
No Livro da Gênesis, a Bíblia traz que “Adão e Eva foram expulsos do paraíso por comerem “o fruto da árvore que está no meio do jardim”, não menciona que o fruto proibido era a maçã; isto foi herdado das antigas religiões que a representavam como perigosa causadora de confusão, discórdias, pecados, quebra de tabus e rebeldia.
Temos na mitologia grega a deusa Eris usando a maçã para provocar a guerra de Tróia, e o nórdico deus Loki que usando as maçãs da deusa Iduna derrubou os deuses do santuário de Asgard. Acho até que vem dessas lendas a tentação de Branca de Neve para morder a maçã que a bruxa má lhe ofereceu.
Nos dias atuais pouco importa aos pregadores das tradições judaico-cristãs que era indeterminado na Bíblia o fruto proibido no paraíso, fosse banana, pera ou uva. Eles insistem em dizer que o fruto proibido era a maçã…
Os agitadores patológicos, como o ditador Maduro e seus seguidores brasileiros, se aproveitam disso para combater os Estados Unidos usando a cidade de Nova Iorque como um centro satânico, a “Grande Maçã”. Entretanto, o apelido “Big Apple” dado a Nova Iorque, é elogioso, lembra a oportunidade de todos de comerem às custas dela…
Quando escrevia no New York Morning Telegraph, o escritor John Fitzgerald creditou o apelido aos jóqueis e treinadores que aspiravam os prêmios patrocinados pela prefeitura nova-iorquina nas corridas do hipódromo.
Mais tarde, no final dos anos 20 e início dos anos 30, também os músicos de jazz começaram a referir a Nova York como “The Big Apple” por que ali é que os músicos e artistas ganhavam dinheiro.
Não pensam assim dos portadores dos neurônios degenerados do bolivarianismo, eles preferem à Nova Iorque, a maçã podre das ditaduras cubana e venezuelana…