30.7.17

1- BARBÁRIE: MORADORES DO RIO PROMETEM FAZER JUSTIÇA COM AS PRÓPRIAS MÃOS; 2- GOVERNO FEDERAL COMEMORA FALTA DE PROTESTOS CONTRA AUMENTO DE IMPOSTOS

REDAÇÃO -


Os tempos são de barbárie no Rio de Janeiro. Moradores da Zona Norte da cidade estão prometendo fazer justiça com as próprias mãos, em uma ação que beira ao fascismo.

Cartazes espalhados pelas ruas de bairros como Rocha Miranda, Turiaçu e Colégio, assinados pelo “Bonde da Justiça”, determina que bandidos”, “malandros” e “viciados” deixem o bairro e ainda lista “penas” para determinados atos. Por exemplo: quem for pego roubando, terá os dedos cortados com serra elétrica; se alguém ouvir funk que faz apologia ao crime, terá o equipamento apreendido. “Surra de porrete” e “morte” também estão entre as punições. (via revista Fórum, com informações do blog do Ancelmo Góis).

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Governo comemora falta de protestos contra aumento de impostos

Interlocutores do governo de Michel Temer estão comemorando a falta de manifestações populares contra o aumento de impostos sobre os combustíveis, realizado na semana passada.

A apatia da população diante da escalada tributária é vista como sobrevida de Temer no Congresso às vésperas da votação da denúncia de corrupção passiva contra Temer na Câmara.

O líder do governo no Congresso, André Moura (PSC-SE) disse que os líderes governistas sondaram os deputados sobre eventuais impactos da medida na votação e concluíram que, devido à falta de reações populares, não deverá haver mudanças nos votos pró-Temer.

“Há essa expectativa de que o resultado do aumento de imposto seja mais investimento. Não tem nenhum tipo de impacto na base, porque a base entende que a equipe econômica trabalha para manter o equilíbrio fiscal e a recuperação econômica. A população não quer saber de aumento de imposto mas não houve grande reação, manifestações, nada disso”, afirmou Moura.

O Planalto acredita que o anúncio aumenta a pressão sobre o Congresso para que aprove a reforma da Previdência. Segundo integrantes do governo, o aumento de impostos teve que acontecer porque não havia de onde tirar dinheiro. Nessa lógica, a reforma da Previdência seria essencial para que o aumento no preço da gasolina possa ser revertido mais à frente, caso a economia dê sinais de recuperação. (via 247)