6.6.14

“SINUCA DE BICO”: “AEZÃO” OFICIALIZADO. “PIBINHO”, ENDIVIDAMENTO GENERALIZADO E JUROS ALTÍSSIMOS QUE LEMBRAM OS TEMPOS DE FHC. O PT ACABOU!

DANIEL MAZOLA -
A tragédia política sempre rondou o Brasil. Mesmo com o fim do período sombrio dos generais de plantão (onde “presidentes” Quatro Estrelas eram “eleitos” indiretamente), continuamos “vivendo” a tortura e a tragédia, só que agora patrocinada pelo CAPITAL. Os mais “torturados” na “Nova República dos banqueiros” são: o povão (maioria esmagadora) e as várias fatias da classe média. Vítimas de impostos absurdos, juros escorchantes, da dificuldade em quitar o crédito e da corrupção, patrocinadora de outros males gravíssimos.

Através dos partidos hegemônicos, o chamado grande “Capital” causa estragos e tragédia na vida de bilhões de seres humanos mundo afora, até mesmo nos chamados Estados “Democráticos” de Direito.

Vejamos alguns exemplos em gestação, atualíssimos: aqui no Rio de Janeiro o PMDB fez ato em apoio à candidatura de Aécio Neves à presidência da república. Sempre o PMDB... 700 lideranças, incluídos aí 70 dos 92 prefeitos do partido no Estado do Rio, se posicionaram ontem em favor da aliança entre o Governador Pezão, o ex-governador Cabral, hoje candidato ao Senado, e o candidato do PSDB à presidência. O movimento, conhecido pela alcunha de "Aezão", foi oficializado ontem durante um almoço entre as "pseudolideranças" dos dois partidos. 

Em discurso durante o evento em uma churrascaria da Barra da Tijuca, o senador tucano lembrou e elogiou a gestão do ex-governador Serginho Cabral (PMDB). No jogo institucional da “República dos Banqueiros” o que existe é a total falência do nosso sistema representativo, o que abre espaço para essas alianças espúrias, colocando a população em uma situação de "sinuca de bico", visto que todos os candidatos à presidência têm ligação com o desastroso governo realizado pela dupla Cabrazinho/Pezão.

Junho marca 1 ano das grandes manifestações populares que começaram com a turma do “Passe Livre”, os milhões que estiveram nas ruas agora vão se perguntar se as urnas realmente ainda são capazes de resolver a série de anseios presentes em nossa sociedade. Ao mesmo tempo em que devemos combater (como jornalistas, cidadãos, eleitores, contribuintes, ou seja lá o que for) todas as articulações oriundas do campo reacionário (do CAPITAL), não podemos passar a mão em cima dos desmandos cometidos pela desadministração da Presidente “gerentona” Dilma Roussef e o ex-PT.

O governo federal promoveu a instauração de uma ditadura branca no Rio de Janeiro, isso ficou claro na aprovação da "Lei da Copa", na repressão aos ativistas de Junho e, fundamentalmente, no projeto das UPP's. O partido que se dizia dos trabalhadores fechou com o agronegócio, protegeu monopólios, não avançou, em doze anos de governo, na questão dos direitos individuais, esteve e está ao lado do oligopólio das empresas de comunicação. Infelizmente temos que aceitar, este é um desgoverno de direita travestido de trabalhista e a via eleitoral (infelizmente) não está sendo capaz de resolver tal contradição.

Somente por meio de uma nova jornada das massas, com os brasileiros nas ruas das cidades aliados a uma grande mobilização no campo, pode ser realizada uma verdadeira mudança nessa situação de desmando e desconsideração da vontade popular na qual se encontra o Brasil. A “Copa das Copas” começa na próxima semana e pode vir a ser o combustível necessário para a “NOVA ONDA”, que poderá ser maior, um tsunami de greves, reivindicações e paralisações por todo o Brasil. 

DEVASSA EM FORTUNAS E A CERTEZA DO FIM, MAS QUANDO? 

O volume tsunâmico dos ataques a Dona Dilma Rousseff, Lula, postes e aliados só tende a aumentar quando a campanha reeleitoral começar oficialmente. A cúpula petista avalia, reservadamente e muito a contragosto, que nunca a “gerentona” esteve com sua reeleição tão ameaçada como agora. A previsão é de que tudo pode ficar pior na véspera do que promete ser uma desastrosa “Copa do Caos”. Marcada por desorganização e protestos que podem descambar para muita violência, com negativa repercussão internacional e eleitoral. Com esses juros altos (beirando os tempos de FHC), o “pibinho” e o crescente endividamento das pessoas e do setor público, o governo petista acabou.

Esse pesadelo parece não ter fim, muito menos solução no curto prazo. Familiares e aliados próximos do “chefão” Lula têm seu patrimônio investigado por um refinado esquema de espionagem. Já foram detectadas operações atípicas de transferência de controle acionário de empresas. Ao mesmo tempo, a banda sindical petista começa a sofrer derrotas em áreas financeiramente estratégicas, como nas eleições para os conselhos dos mais importantes fundos de pensão, como a Previ (Banco do Brasil) e Funcef (Caixa).

O terror também aumenta na Petrobras... o que parece estar em banho Maria, pode voltar ao fogo alto do inferno. Quando o cenário parece ruim consegue ficar ainda pior. Em São Paulo, o PT foi obrigado a encenar a detonação do deputado estadual Luiz Moura. O parlamentar foi suspenso do partido por 60 dias e ficará sem legenda para a eleição. Moura pode até ser expulso pela Comissão de Ética petista se for confirmada a informação policial de que ele teria participado de um encontro com integrantes da facção criminosa PCC para discutir ataques a ônibus na Zona Leste de São Paulo, no último mês de março. O engraçado foi os dirigentes petistas alegarem que não sabiam do passado de Moura: ex-presidiário na década de 90, por assaltos a supermercados no Paraná e Santa Catarina.

Dona Dilma Rousseff já era. Principalmente por ela mesma, mas não só por culpa dela. Deixou o governo ser pilotado pelo ex-Lula e sua turma, deu nisso. Outras broncas pesadas vão estourar em breve, AGUARDEM! A tendência é serem traído por “aliados”. O grande Capital – que lucrou muito nos tempos de FHC, e continua forte na era Lula-Dilma – pode não querer mais a continuidade do poder petista. A incompetência política e gerencial, junto com a corrupção descontrolada, desgastaram irremediavelmente o partido que passou a ter cara de seita fanática.

O fato é que pesquisas diferentes indicam o mesmo resultado: mais de 70% do eleitorado quer, claramente, mudança de governo. A substituição já está programada no imaginário do povão, resta saber para quando? O certo é que o tempo do PT se esgotou historicamente. 

PM USA BOMBAS DE EFEITO MORAL CONTRA FUNCIONÁRIOS DA CEDAE QUE PROTESTAVAM EM LARANJEIRAS

 A passeata de funcionários da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), que fizeram 24 horas de paralisação nesta quinta-feira (05/06), terminou com tumulto perto do Palácio Guanabara, onde foi realizada uma reunião com um representante do Governo. Por volta das 16h30, mais de quatro horas após a interdição da Rua Pinheiro Machado, o que travou o trânsito na região e causou reflexo em vários bairros, PMs usaram bombas de efeito moral e gás de pimenta para liberar a via. Um manifestante foi detido.

A confusão começou após pressão da Polícia Militar para que os integrantes da categoria liberassem os dois sentidos da rua, um integrante dos grevistas discutiu com um policial e os dois iniciaram uma briga. Outros representantes da categoria tentaram conter a confusão, sem sucesso. A PM usou spray de pimenta e mais de cinco bombas. A manifestação dispersou e a Pinheiro Machado foi liberada.

Segundo representantes do sindicato de funcionários, o diretor jurídico da empresa, Sérgio Pimentel, não apresentou proposta durante encontro. Os representantes foram recebidos, por volta das 15h20, pelo chefe de gabinete da Casa Civil, Cláudio Marques, em uma reunião no Palácio Guanabara, segundo a assessoria de imprensa do Estado.

Um encontro com o presidente da Cedae, Wagner Granja Victer, foi marcado para as 17h de segunda-feira (9). A categoria decidirá em uma assembleia na terça-feira (10/06) sobre a continuidade da greve. Após o encontro, os representantes relataram a reunião em um carro de som. Os ânimos se exaltaram e os trabalhadores vaiaram a falta de acordo.

COM GRITOS DE ''NÃO TEM ARREGO'', PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO MANTÉM GREVE UNIFICADA NO RIO

Com gritos de ''NÃO TEM ARREGO'', Profissionais de Educação das Redes Municipal e Estadual do Rio, decidiram na tarde desta quinta-feira (05/06), pela continuidade da GREVE.

A próxima assembleia da categoria será realizada na sexta-feira (13/06), um dia após a abertura oficial da Copa do Mundo no Brasil. Até lá, os professores planejam ao menos sete atos de protesto, segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe).

A assembleia unificada teve inicio no auditório da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Centro, porem, devido à superlotação no auditório da entidade (a lotação é de 500 pessoas), a categoria decidiu realizar a assembleia em local aberto onde todos pudessem participar, foram então para o pátio do edifício Gustavo Capanema. 

REIVINDICAÇÕES: 
- Plano de carreira unificado;
- Reajuste linear de 20% com paridade para os aposentados;
- Autonomia pedagógio
- 30 horas para os funcionários administrativos;
- Eleição direta para diretores;
- Equiparação salarial da categoria;
- Reconhecimento do cargo de cozinheira;
- 15% de reajuste entre níveis.