DANIEL MAZOLA -
A tragédia política sempre rondou o Brasil. Mesmo com o
fim do período sombrio dos generais de plantão (onde “presidentes” Quatro
Estrelas eram “eleitos” indiretamente), continuamos “vivendo” a tortura e a
tragédia, só que agora patrocinada pelo CAPITAL. Os mais “torturados” na “Nova
República dos banqueiros” são: o povão (maioria esmagadora) e as várias fatias
da classe média. Vítimas de
impostos absurdos, juros escorchantes, da dificuldade em quitar o crédito e da
corrupção, patrocinadora de outros males gravíssimos.
Através dos partidos hegemônicos, o chamado grande “Capital” causa estragos e tragédia na vida de bilhões de seres humanos mundo afora, até mesmo nos
chamados Estados “Democráticos” de Direito.
Vejamos alguns exemplos em gestação, atualíssimos: aqui
no Rio de Janeiro o PMDB fez ato em apoio à candidatura de Aécio Neves à
presidência da república. Sempre o PMDB... 700 lideranças, incluídos aí 70 dos
92 prefeitos do partido no Estado do Rio, se posicionaram
ontem em favor da aliança entre o Governador Pezão, o ex-governador Cabral,
hoje candidato ao Senado, e o candidato do PSDB à presidência. O movimento,
conhecido pela alcunha de "Aezão", foi oficializado ontem durante um
almoço entre as "pseudolideranças" dos dois partidos.
Em discurso durante o evento em uma churrascaria da
Barra da Tijuca, o senador tucano lembrou e elogiou a gestão do ex-governador
Serginho Cabral (PMDB). No jogo institucional da
“República dos Banqueiros” o que existe é a total falência do nosso sistema
representativo, o que abre espaço para essas alianças espúrias, colocando a
população em uma situação de "sinuca de bico", visto que todos os
candidatos à presidência têm ligação com o desastroso governo realizado pela
dupla Cabrazinho/Pezão.
Junho marca 1 ano das
grandes manifestações populares que começaram com a turma do “Passe Livre”, os
milhões que estiveram nas ruas agora vão se perguntar se as urnas realmente
ainda são capazes de resolver a série de anseios presentes em nossa sociedade. Ao mesmo tempo em que devemos combater (como jornalistas,
cidadãos, eleitores, contribuintes, ou seja lá o que for) todas as articulações
oriundas do campo reacionário (do CAPITAL), não podemos passar a mão em cima
dos desmandos cometidos pela desadministração da Presidente “gerentona” Dilma
Roussef e o ex-PT.
O governo federal promoveu
a instauração de uma ditadura branca no Rio de Janeiro, isso ficou claro na
aprovação da "Lei da Copa", na repressão aos ativistas de Junho e,
fundamentalmente, no projeto das UPP's. O partido que se dizia dos
trabalhadores fechou com o agronegócio, protegeu monopólios, não avançou, em
doze anos de governo, na questão dos direitos individuais, esteve e está ao
lado do oligopólio das empresas de comunicação. Infelizmente temos que aceitar,
este é um desgoverno de direita travestido de trabalhista e a via eleitoral
(infelizmente) não está sendo capaz de resolver tal contradição.
Somente por meio de uma
nova jornada das massas, com os brasileiros nas ruas das cidades aliados a uma
grande mobilização no campo, pode ser realizada uma verdadeira mudança nessa
situação de desmando e desconsideração da vontade popular na qual se encontra o
Brasil. A “Copa das Copas” começa na próxima semana e pode vir a ser o
combustível necessário para a “NOVA ONDA”, que poderá ser maior, um tsunami de greves,
reivindicações e paralisações por todo o Brasil.
DEVASSA EM FORTUNAS E A CERTEZA DO FIM, MAS QUANDO?
O volume tsunâmico dos ataques a
Dona Dilma Rousseff, Lula, postes e aliados só tende a aumentar quando a
campanha reeleitoral começar oficialmente. A cúpula petista avalia,
reservadamente e muito a contragosto, que nunca a “gerentona” esteve com sua
reeleição tão ameaçada como agora. A previsão é de que tudo pode ficar pior na
véspera do que promete ser uma desastrosa “Copa do Caos”. Marcada por
desorganização e protestos que podem descambar para muita violência, com
negativa repercussão internacional e eleitoral. Com esses juros altos (beirando
os tempos de FHC), o “pibinho” e o crescente endividamento das pessoas e do
setor público, o governo petista acabou.
Esse pesadelo parece não ter fim,
muito menos solução no curto prazo. Familiares e aliados próximos do “chefão”
Lula têm seu patrimônio investigado por um refinado esquema de espionagem. Já
foram detectadas operações atípicas de transferência de controle acionário de
empresas. Ao mesmo tempo, a banda sindical petista começa a sofrer derrotas em
áreas financeiramente estratégicas, como nas eleições para os conselhos dos
mais importantes fundos de pensão, como a Previ (Banco do Brasil) e Funcef
(Caixa).
O terror também aumenta na Petrobras...
o que parece estar em banho Maria, pode voltar ao fogo alto do inferno. Quando
o cenário parece ruim consegue ficar ainda pior. Em São Paulo, o PT foi
obrigado a encenar a detonação do deputado estadual Luiz Moura. O parlamentar
foi suspenso do partido por 60 dias e ficará sem legenda para a eleição. Moura
pode até ser expulso pela Comissão de Ética petista se for confirmada a
informação policial de que ele teria participado de um encontro com integrantes
da facção criminosa PCC para discutir ataques a ônibus na Zona Leste de São
Paulo, no último mês de março. O engraçado foi os dirigentes petistas alegarem
que não sabiam do passado de Moura: ex-presidiário na década de 90, por
assaltos a supermercados no Paraná e Santa Catarina.
Dona Dilma Rousseff já era. Principalmente
por ela mesma, mas não só por culpa dela. Deixou o governo ser pilotado pelo
ex-Lula e sua turma, deu nisso. Outras broncas pesadas vão estourar em breve,
AGUARDEM! A tendência é serem traído por “aliados”. O grande Capital – que lucrou
muito nos tempos de FHC, e continua forte na era Lula-Dilma – pode não querer
mais a continuidade do poder petista. A incompetência política e gerencial,
junto com a corrupção descontrolada, desgastaram irremediavelmente o partido
que passou a ter cara de seita fanática.
O fato é que pesquisas diferentes
indicam o mesmo resultado: mais de 70% do eleitorado quer, claramente, mudança
de governo. A substituição já está programada no imaginário do povão, resta
saber para quando? O certo é que o tempo do PT se esgotou historicamente.
PM USA BOMBAS DE EFEITO
MORAL CONTRA FUNCIONÁRIOS DA CEDAE QUE PROTESTAVAM EM LARANJEIRAS
A passeata de funcionários da Companhia Estadual de
Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), que fizeram 24 horas de paralisação
nesta quinta-feira (05/06), terminou com
tumulto perto do Palácio Guanabara, onde foi realizada uma reunião com um
representante do Governo. Por volta das 16h30, mais de quatro horas após a
interdição da Rua Pinheiro Machado, o que travou o trânsito na região e causou
reflexo em vários bairros, PMs usaram bombas de efeito moral e gás de pimenta
para liberar a via. Um manifestante foi detido.
A confusão começou após
pressão da Polícia Militar para que os integrantes da categoria liberassem os dois
sentidos da rua, um integrante dos grevistas discutiu com um policial e os dois
iniciaram uma briga. Outros representantes da categoria tentaram conter a
confusão, sem sucesso. A PM usou spray de pimenta e mais de cinco bombas. A
manifestação dispersou e a Pinheiro Machado foi liberada.
Segundo representantes do
sindicato de funcionários, o diretor jurídico da empresa, Sérgio Pimentel, não
apresentou proposta durante encontro. Os representantes foram recebidos, por
volta das 15h20, pelo chefe de gabinete da Casa Civil, Cláudio Marques, em uma
reunião no Palácio Guanabara, segundo a assessoria de imprensa do Estado.
Um encontro com o presidente da Cedae, Wagner
Granja Victer, foi marcado para as 17h de segunda-feira (9). A categoria
decidirá em uma assembleia na terça-feira (10/06) sobre a continuidade da
greve. Após o encontro, os representantes relataram a reunião em um carro de
som. Os ânimos se exaltaram e os trabalhadores vaiaram a falta de acordo.
COM GRITOS DE ''NÃO TEM
ARREGO'', PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO MANTÉM GREVE UNIFICADA NO RIO
Com gritos de ''NÃO TEM
ARREGO'', Profissionais de Educação das Redes Municipal e Estadual do Rio,
decidiram na tarde desta quinta-feira (05/06), pela continuidade da GREVE.
A próxima assembleia da
categoria será realizada na sexta-feira (13/06), um dia após a abertura oficial
da Copa do Mundo no Brasil. Até lá, os professores planejam ao menos sete atos
de protesto, segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe).
A assembleia unificada
teve inicio no auditório da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Centro,
porem, devido à superlotação no auditório da entidade (a lotação é de 500
pessoas), a categoria decidiu realizar a assembleia em local aberto onde todos
pudessem participar, foram então para o pátio do edifício Gustavo Capanema.
REIVINDICAÇÕES:
- Plano de carreira
unificado;
- Reajuste linear de 20% com paridade para os aposentados;
- Autonomia pedagógio
- 30 horas para os funcionários administrativos;
- Eleição direta para diretores;
- Equiparação salarial da categoria;
- Reconhecimento do cargo de cozinheira;
- 15% de reajuste entre níveis.
- Reajuste linear de 20% com paridade para os aposentados;
- Autonomia pedagógio
- 30 horas para os funcionários administrativos;
- Eleição direta para diretores;
- Equiparação salarial da categoria;
- Reconhecimento do cargo de cozinheira;
- 15% de reajuste entre níveis.