MIRANDA SÁ -
“O crime organizado não é nada mais do que uma guerra de guerrilha contra a sociedade” (Lyndon Johnson)
Listei 14 dicionários de siglas, abreviaturas e afins, e tem muitos mais. Na minha estante de referência há quatro deles. Folheando-os é possível que cheguemos a milhares dessas reduções de palavras e expressões obedecendo a regra geral de escrever a primeira sílaba e a primeira letra da segunda sílaba, seguidas de ponto abreviativo.
Só de órgãos públicos no Brasil, um dos dicionários vistos recolheu cerca de quatro mil, afora os vinculados referindo-se a profissões, como termos matemáticos ou empresariais, e termos bancários.
Nesta Torre de Babel encontram-se siglas de associações, fundações, conselhos, partidos e organizações estudantis e sindicais; enfim, as abreviações dos vocábulos usadas à maneira de fácil entendimento. Devem ser inteligíveis.
Este recurso foi aproveitado sabiamente nas redes sociais desde os velhos tempos (parecem tão antigos!) do Orkut… No Twitter, a criatividade é incrível, começando pelo romântico “bjs” (beijos); e o uso de abs (abraços), c/ (com), FB (Faceboock), msg (mensagem), msm (mesmo), ñ (não) obg (obrigado), pq (porque), qquer (qualquer), tb (também) e a gíria dos bilhetes formais como cc (com cópia) e p/ (para).
Estas abreviações ajudam sobremodo as mensagens de 140 toques, sem nenhum prejuízo para a compreensão do interlocutor. Emprega-se também a terminologia dos jornais populares, como cel (celular), cine (cinema), foto (fotografia), micro (computador individual), moto (motocicleta) e para xingamentos, o infalível FDP (filho da puta).
Foi igualmente no twitter para uso das mensagens de análise e informação, que apareceram o CN (Congresso Nacional), LJ (Lava Jato), MP (Ministério Público), PF (Polícia Federal), SM (Sérgio Moro) e ORCRIM (Organização Criminosa).
Basta se escrever ORCRIM que a abreviatura leva rapidamente a pensar no Partido dos Trabalhadores, uma organização criminosa que assaltou o Brasil durante 14 anos, e o seu chefe, Lula da Silva, condenado da Justiça a nove anos e seis meses.
O terror – ideológico – do lulopetismo, defende o seu dirigente com fanatismo e o uso de chicanas jurídicas para desmerecer a robusta acusação que garantiu uma ampla defesa e a sentença do juiz Sérgio Moro, comprovante de três mil evidências, 13 casos e R$ 80 milhões em propina.
Não foram como dizem e repetem mil vezes como ensinou o doctor Goebbles querendo impor uma verdade mentirosa. São documentos, diálogos gravados e vários depoimentos e não precisa tanto, como diz o jornalista Jânio de Freitas: “É mais fácil encontrar motivo da condenação de Lula fora dos autos”.
O povo brasileiro vê em todos os setores políticos a avassaladora onda de corrupção aprimorada e institucionalizada nos governos de Lula da Silva em seu nome e no de Dilma Rousseff. Vê, principalmente, o enriquecimento dos parentes de Lula, dos hierarcas do PT, a “ajuda eleitoral” aos diversos representantes de partidos aliados.
É com satisfação que os brasileiros conscientes recebem a condenação de Lula e, consequentemente, da ORCRIM, que veio acompanhada do fim da contribuição sindical que engorda os pelegos privilegiados que dominam e paralisam os sindicatos.
Engrossamos os 83% dos pesquisados que pedem a prisão de Lula, mas não se satisfazem apenas com isto. Querem mais; a continuidade das investigações para levar com ele os seus cúmplices, ativos e passivos, que compõem a ORCRIM lulopetista.