CULTURA -
Dia 12 (quinta-feira) às 20h tem Arlindo Cruz + Arlindinho, em ‘2 Arlindos’/Divulgação. |
O Teatro Rival é sinônimo de tradição e
excelência artística há mais de oitenta anos. Por trás da longevidade do teatro
está sua capacidade de transformação.
Sob o comando de seu precursor Américo
Leal, o teatro foi um dos principais palcos do Teatro de Revista. Depois, o
palco recebeu toda a geração do chamado Teatro do Rebolado. Em meio à ditadura
militar, o caráter alternativo da casa foi enfatizado com os seus famosos shows
de travestis.
De Grande Otelo, Oscarito e Dercy
Gonçalves a Rogéria, Jane di Castro e Divina Valéria, o Rival permaneceu como espaço democrático e grande
referência da vanguarda carioca.
Já sob a batuta de Angela Leal, o palco do teatro se tornou o berço de
gerações de artistas da música popular brasileira.
Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Alcione,
Arlindo Cruz, Luis Carlos da Vila, João Nogueira, Cauby Peixoto, Elza Soares, João Bosco, Emílio Santiago,
Luis Melodia, Ivan Lins, Cassia Eller, Lenine, Adriana Calcanhoto, Seu Jorge, e
tantos outros artistas lançados, valorizados ou resgatados pelo Teatro Rival
Petrobras, que ganhou o naming rights de patrocínio nesse período.
Em abril de 2016, Leandra Leal assumiu o
legado de sua família e juntamente com seus sócios - Katia Barbosa e Alê
Youssef - introduziu um novo projeto que
reuniu música, teatro, gastronomia, boêmia e gerou um bonito processo de
revitalização cultural da Cinelândia.
Em 2017 os shows permanecem centrais na
proposta do espaço, mas novas peças de teatro, projetos gastronômicos e
animadas festas também farão parte da programação. Além disso, o espaço
permanece sendo uma histórica opção de locação para eventos, com infraestrutura completa de palco, salão e cozinha para atender qualquer demanda.
O Rivalzinho, que se consagrou como um
dos bares mais interessantes da cidade, continuará sendo ponto de encontro para o ‘esquenta’ dos
shows do Rival e festinhas de rua depois da programação da casa. (informações Alê Youssef)