15.1.17

O CONDENADO QUE ELOGIAVA O DONO DA CORDA MAS TINHA MEDO DA FORCA

Por ANDRÉ MOREAU - Atualizado às 14h53 -


Lamentamos que a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), tenha deixado de tratar das questões relevantes à sociedade latino americana, por interesses pessoais, para servir como agência de emprego.

Em vez de intervenções armadas para impedir mudanças que ameaçassem os interesses dominantes, o Brasil se torna novamente dependente do neoliberalismo mais atrasado do planeta, por interesses internos e externos, com apoio da ABI.

O fato das organizações Globo prosperarem tanto com o golpe de 2016, por aqui, não espanta, nem aos mais pobres. No inconsciente popular o último golpe é visto como o aprimoramento das ações pensadas por Irineu Marinho e Jean Manzon, tendo como roteirista José Rubem Fonseca, no departamento de propaganda e cinema do Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais (IPES), dirigido pelo então Tenente-Coronel Golbery do Couto e Silva, na trama que embasou o golpe empresarial militar de 1º de abril de 1964.

A onda de noticiários desonestos contra o público, turvada por razões de mercado que até neoliberais como, Aécio Neves, parecem desconhecer, foram defendidas no Jornal Nacional, novamente em 2013, até que a Constituição fosse rasgada, com o impeachment da Presidenta eleita com mais de 54 milhões de votos, sem mérito, ou seja, sem crime de responsabilidade.

O "modus operandis" da ditadura militar de Pinochet, que assassinou o Presidente Salvador Allende, operado por economistas conhecidos como Chicago Boys, foi aprimorado por Fernando Henrique Cardoso, no judiciário, descartando militares, mas mantendo o carro chefe do setor midiático.

O impeachment de Fernando Lugo foi o experimento seguinte, "mais sofisticado", no entanto, da mesma forma como o tramado contra a Presidenta Dilma Rousseff, sem mérito.

Abusando dos ensinamentos de Joseph Goebbels, sobre a aplicação da mentira repetida até se tornar verdade, inclusive em cerimônias fúnebres e ou, para atualizar, nos enterros de internos do Estado do Amazonas, as viradas narrativas foram marcadas por conflitos que orquestravam a opinião pública, transformando vira-latas, antagonistas que falsificaram e vem falsificando a História, em líderes oriundos da academia, por isso, pouco compreendidos pelo povo.

O que fazem da ABI os que traíram o jornalista, então Presidente Maurício Azêdo, num dos momentos mais pujates da sua obra?

Teria sido coincidência tal fato ter ocorrido logo depois das manifestações do Centro do Rio (25/10/2013), usadas pela editoria do Jornal Nacional, na construção da narrativa do golpe de 2016?

Assim avançaram os estadunidenses nas conquistas de territórios, com vendilhões, mercenários, travando guerras contra o Vietnam, Afeganistão, Iraque, Líbia e Síria, sedimentando mentiras no continente, que elevam o culto ao ódio, com base em satanizações.

A conversa de sempre, é repetida: por serem os mais bem armados, os EUA se propõem a salvar culturas que não tem nada a ver com a americana, levando a democracia baseada na desigualdade étnica, na repressão e no aprisionamento perpétuo dos mais pobres.

Parabéns Presidente Juan Manuel Santos. Saúde aos companheiros das Forças Armadas Revolucionárias, pelo acordo de paz, na Colômbia.

A música das FAC, "Los Terroristas", se constitui na obra musical que melhor resume a atuação estadunidense ao longo dessa História recente de dominações, com destaque para a América Latina.

Onde estão os verdadeiros terrorista?

São os que jogaram a bomba em Hirochima e Nagazaqui?

Seriam os que jogaram napalm contra os vietnamitas?

A ONU e a OTAN, seriam escudos visando submeter os povos a ditaduras sanguinárias?

Alerta colombiano, lembrando de Bolívar, quem são os verdadeiros terroristas.

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"Los Verdaderos Terroristas"
Via Dick Emanuelsson - Publicado em 18 de jun de 2012.


Un resume visto por "Los Compañeros", conjunto político musical de la guerrilla de las FARC, cómo ve los diferentes presidentes "democráticamente elegidos" en EE.UU. y su "labor por la paz mundial".

Contrasta por lo presentado en los grandes medios de comunicacion, las agencia de noticias internacionales que de una u otra forma depende al Imperio.

*André Moreau, Professor e Jornalista, Diretor do IDEA – Unitevê (Canal Universitário de Niterói) e Coordenador-Geral da Pastoral de Inclusão dos "D" Eficientes Nas Artes/Fonte: blog Jornal da ABI.