EMANUEL CANCELLA -
Veja isto e muito mais no livro A Outra Face de Sérgio Moro – Acobertando os tucanos e entregando a Petrobrás (2).
Lembram a história montada pelos EUA afirmando que Saddam Hussein tinha arma de destruição em massa? Isso foi para justificar a invasão da Otan no Iraque, contra decisão do Conselho de Segurança da ONU! Ainda enforcaram Saddam, cujas últimas palavras foram: “Morte aos EUA”. No dia seguinte, a Haliburton do vice-presidente americano controlava o petróleo do Iraque.
A Primavera Árabe foi outra armação dos EUA e seus aliados para, em nome da defesa da democracia, se apoderar do petróleo alheio. Foi assim na Líbia, Afeganistão, etc.
No Brasil, sem nenhuma guerra, o tucano Pedro Parente, ex-ministro do “Apagão” de FHC, está entregando o pré-sal. Entrega também os ativos estratégicos da companhia, conquistados com o dinheiro suado do povo brasileiro, como os dutos do Sudeste, que doravante vamos pagar para usar. Parente ainda destrói a cadeia produtiva da Petrobrás que vai do poço ao posto e ao poste, quando “vende” termoelétrica, usina de biodiesel, Liquigás distribuidora de gás e muito mais.
Parente vendeu sem licitação o petróleo do pré-sal do campo de Carcará, a preço de um refrigerante o barril quando o preço no mercado internacional, hoje, 30/12, é de US$ 56. Enquanto a Lava Jato se cala, o TCU suspendeu a venda de ativos de Pedro Parente.
A Lava Jato, que investiga a Petrobrás há mais de dois anos, que vazava diariamente para o Jornal Nacional, da Globo, notícias a respeito de corrupção da compra de Pasadena, Comperj, Suape etc, levando a sociedade a acreditar que estavam preocupados com o patrimônio público. Na verdade, esses vazamentos visavam ao golpe e à desmoralização da Petrobrás, com certeza para possibilitar a “venda” de nosso ouro negro, tanto que agora a Lava Lato se omite diante da entrega vergonhosa da empresa e o JN só aparece para exaltar o atual presidente da Petrobrás, o entreguista tucano Pedro Parente.
Usado como mote para o golpe e para entrega da Petrobrás, o dinheiro da corrupção dos ex-diretores da Petrobrás, que assombrou os brasileiros, é fichinha diante dos negócios espúrios de Pedro Parente. Parente não só está entregando o pré-sal e os principais ativos da Petrobrás, como também tirou a empresa de negócios estratégicos e lucrativos, que envolvem muitos empregos de qualidade como o de biocombustíveis, fertilizantes, gás e petroquímico.
Como se não bastasse o entreguismo exacerbado de Pedro Parente, os petroleiros ainda têm que ouvir de Parente que seu Plano de Negócios é para salvar a Petrobrás e a mídia vendida corrobora.
E alguém ainda acredita que a Lava Jato está preocupada com a corrupção na Petrobrás?
Para a sociedade todo o corrupto e corruptor têm que ir para a cadeia. Independentemente do partido a que pertença e depois de julgado, com amplo direito de defesa e se condenado.
Entretanto na Lava Jato o governo tucano de FHC não é investigado e nenhum tucano foi preso, apesar das diversas citações como a dos senadores Aloysio Nunes, Antonio Anastasia e Aécio Neves, este citado sete vezes.
A corrupção no governo de FHC na Petrobrás já foi delatada várias vezes na Lava Jato e o próprio FHC reconhece em seu livro, Diários da Presidência, que havia corrupção em seu governo na Petrobrás. E o filho de FHC já foi citado duas vezes na Lava Jato, envolvido com corrupção na Petrobrás, pelo operador do PMDB, Fernando Baiano (4) e pelo ex-diretor da Petrobrás, preso, Nestór Cerveró (3).
E do chefe da Lava Jato recebemos a informação do que ele disse nos EUA: “O juiz Sergio Moro disse que não julgou casos relacionados ao PSDB porque investigações sobre o partido não chegaram a ele (1).”
O conluio de Moro com os tucanos continua camuflado pela mídia principalmente a Globo. No passado, os tucanos tentaram privatizar a Petrobrás e agora entregam, além do pré-sal, seus principais ativos. Agora essa trama Moro&Tucanos&Globo é desvendada no livro A Outra Face de Sérgio Moro – Acobertando os tucanos e entregando a Petrobrás.
Fonte:
*Emanuel Cancella que é da coordenação do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP)