Via UGT -
No fim da primeira semana da conferência do clima em Marrocos, COP21 o tema preponderante entre as representações sindicais é transição justa, tema que foi exaustivamente debatido na conferência de Paris, e que ficou no preâmbulo do acordo. Agora as centrais brasileiras buscam ver do ponto de vista operacional, como fazer com que as realizações em torno do tema sejam mais efetivas. A União Geral dos Trabalhadores (UGT) esteve presente.
Transição Justa
Estamos caminhando para uma sociedade de baixo carbono, onde as emissões devem ser reduzidas para que o aquecimento global não traga mais impactos do que estamos sofrendo hoje. A transição justa é discutida também nessa conferência com o objetivo de que os impactos que já estamos sofrendo no mundo do trabalho sejam imediatamente mitigados, a CSI, ITUC, UGT entre outras organizações de trabalhadores, estão reunidas ou representadas nessa COP22, com o objetivo de criar grupos de trabalho e núcleos de discussões onde seja possível se determinar o rumo das realizações que são tão importantes para os trabalhadores.
As conversas giram em torno de criar centros de Transição Justa que ajudariam a lidar com o tema em cada país, para que pudesse ser implementado de forma inicial, visto que a celeridade em que os problemas em torno do tema vêm ganhando é muito grande.
A UGT, através de seu secretário adjunto Renato Guerra, defende que tudo que for feito em prol dos trabalhadores no âmbito ambiental deve ser feito com rapidez, pois o desemprego e os desdobramentos das novas configurações do emprego geram impactos negativos muito fortes na nossa sociedade.
