REDAÇÃO -
Em meio à crise que abateu o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, principal líder do PMDB fluminense, sondou o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, sobre uma eventual migração para a legenda.
Com intenções de disputar o governo do estado em 2018, Paes telefonou para Aécio. Segundo reportagem do Globo deste domingo, 27, no telefonema, o prefeito pediu que os dois se encontrem quando o tucano vier ao Rio, onde tem um apartamento.
"Aécio, no entanto, estaria 'com os dois pés atrás' em relação à eventual filiação de Paes, porque o prefeito já foi do PSDB, além de já ter passado por diversos partidos", diz a reportagem.
Paes trocou o PSDB pelo PMDB em 2007. Com a mudança de partido, ele aderiu ao governo Lula, do qual era um dos mais ferrenhos opositores na Câmara dos Deputados.
Aécio aposta, mais uma vez, no lançamento do técnico de vôlei Bernardinho para o governo do Rio. Ele já foi a principal opção dos tucanos em 2014, mas na última hora não aceitou disputar a eleição. Segundo aliados, Aécio tem dito que, desta vez, Bernardinho, que é filiado ao PSDB, vai topar, porque já passou a Olimpíada do Rio. (informações Brasil 247)
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“Servidor tem que ser leal, não cúmplice”, diz Calero sobre gravação de conversa com Temer
O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero afirmou que a conversa telefônica que gravou com presidente da República, Michel Temer”, foi “absolutamente burocrática” e que se referia apenas ao seu pedido de demissão. A afirmação foi feita durante entrevista ao programa “Fantástico”, da TV Globo, veiculada neste domingo (27).
Apesar de declarar que a conversa não compromete o presidente, Calero reafirmou ao que disse à Polícia Federal, e voltou a dizer que Temer o “pressionou” para encontrar uma “saída” para um obra em Salvador de interesse do então ministro Geddel Vieira Lima.
Durante entrevista, o ex-ministro da Cultura confirmou que gravou conversas telefônicas com ministros do governo Temer, além do próprio presidente.
“A sugestão, né, de alguns amigos que tenho da Polícia Federal para me proteger, para dar um mínimo de lastro probatório de tudo aquilo que eu relatei no depoimento eu fiz algumas gravações telefônicas”, disse Calero.
Em entrevista coletiva neste domingo, o presidente Michel Temer (PMDB) afirmou considerar indignas gravações feitas pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero de conversas mantidas entre os dois sobre um pedido feito pelo ex-ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República Geddel Vieira Lima (PMDB), que pediu demissão na última sexta-feira (25). (informações UOL)
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ENTIDADES DEMOCRÁTICAS CONVOCAM ATIVIDADE EM DEFESA DOS ADVOGADOS PERSEGUIDOS PELO ESTADO