25.8.16

PRESIDENTE OU PRESIDENTA? O TSE CASARRÁ OS DOIS, SEJA LÁ O QUE A REGRA GRAMATICAL VALIDAR. POVO, POLÍTICOS E JUDICIÁRIO NÃO QUEREM DILMA

ROBERTO MONTEIRO PINHO -


Porque será que estão polemizando quanto o tratamento de presidente ou presidenta? Ou é falta do que fazer, ou então estão jogando uma nebulosa no processo do impeachment da presidetE Dilma Rousseff.

Possivelmente a chapa Dilma-Temer seja cassada pelo TSE. Nascerá então outra polêmica. Teremos novas eleições antecipadas? A discussão estará focada em dois pontos: os escândalos dos governos já citados acima, e no projeto de um novo governo.

A pergunta é: que projeto alguns dos possíveis candidatos, apresentariam? Afinal essa retórica já vem sendo apresentada a cada eleição, mas o que se fala, nao se pratica e a sociedade é que paga a conta da insanidade desrespeito público. Imoralidade, cinismo e traição, me parece ser o tema mais lúcido a ser discutido até mesmo nesta eleição municipal.

Uma nação que contabiliza um dos índices per capita mais baixos do planeta, alta taxa de desemprego, juros escorchantes, não tem saneamento básico em mais da metade de suas cidades, 22% de analfabetos (a China tem 0,2%), não controla a inflação que atinge, dois dígitos, e deve uma fortuna. Sinceramente não pode embarcar nessa de discutir em petit comité manifestação da afastada presidentE Dilma, que data venia pelo desserviço prestado não merece nenhum apreço da comunidade.

Dilma é culpada pelo esfacelamento da articulação política em sua gestão implodiu o PT, inviabilizou a eleição de prefeitos e vereadores nas eleições de outubro. Considerada o mais grave erro cometido pelo ex-presidente Lula da Silva, que já admite ter avaliado mal a sucessão, indicando Dilma Roussef para um  segundo mandato.

Agora surge com uma Carta cujas linhas iniciais diz: "Na jornada para me defender do impeachment me aproximei mais do povo, tive oportunidade de ouvir seu reconhecimento, de receber seu carinho. Ouvi também críticas duras ao meu governo, a erros que foram cometidos e a medidas e políticas que não foram adotadas". Que povo e reconhecimento? Agoniza a afastada presidente.

Depois confessa: "Acolho essas críticas com humildade e determinação para que possamos construir um novo caminho". O caminho de casa evidente!

Como se embriagada pelo pouco que restou de sua conturbada estada no topo da política, disparou: "Quem afasta o presidente pelo 'conjunto da obra' é o povo e, só o povo, nas eleições. Por isso, afirmamos que, se consumado o impeachment sem crime de responsabilidade, teríamos um golpe de Estado", declarou.

Ocorre que a presidentE, embora negue (eis que não sabia de nada) esta sendo acusada de ter adotado operações ilegais na gestão das contas públicas, para manter gastos em alta, mesmo com a queda de arrecadação. Ela nega qualquer irregularidade e diz que seus antecessores adotaram as mesmas medidas.

Depois empurra a conta para outro: "Os atos que pratiquei foram atos legais, atos necessários, atos de governo. Atos idênticos foram executados pelos presidentes que me antecederam. Não era crime na época deles, e também não é crime agora".

Da mesma forma que outros militantes da esquerda durante o regime militar (1964/1985), vendem seu “peixe” relembrando seu passado em que chegou a ser presa e torturada. Como se isso fosse curriculun para se livrar das fartas acusações. Pesa sobre a presidentE, à corrupção que envolve Pasadena, Petrobras, Belo Monte, BNDES e CAIXA, entre outros crimes os quais são investigados pela policia federal.

Sou “Honesta” declara Dilma em sua Carta aos senadores. Fala para duas dezenas deles E nem precisaria falar, eis que os mesmo são ventríloquos de um sistema, que tinha como propósito escravizar a nação brasileira, comandada pela sigla petista, sob a flama de “projeto de poder”.

Entrega a Carta e vai pra casa. Caiu em desgraça pública, só está sendo defendida por uma ala da CUT e de funcionários públicos (autêntico boquinhas), que dormem alimentados pelos contra cheques e a vida estável conquistada num concurso, de múltipla escolha.

O Brasil não tem sido contemplado por bons dirigentes. Desde Itamar, Collor FHC, Lula, Dilma e o interino Temer.

Porém, por mais que se critique os demais. Dilma foi um desastre sob vários aspectos. Omissão, preguiçosa, rancorosa, desarticulada e traidora. Vive de um passado conturbado, pouco explicado e nebuloso, que lhe deu o prêmio de ser presidente de uma nação, isso porque seu padrinho o ex-presidente Lula, a colocou no pedestal.

Outros que muito mais fizeram na luta armada, ou estão cobertos por lápide, desaparecidos ou recebendo o bolsa-ditadura. Hoje nem Lula, seu malfadado criador, e até os Sem Terra não querem Dilma.