Via DIAP -
A mobilização sindical em Brasília na segunda (1º) e terça (2) conseguiu impedir a votação do PLP 257/2016, que trata da renegociação das dívidas dos Estados e municípios com prejuízos diretos ao funcionalismo e à sociedade.
A inclusão da proposta na ordem do dia era uma das prioridades do novo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
O relator do texto, deputado Esperidião Amin (PP-SC), concordou com sugestões para adiar a análise da matéria, devido à complexidade do tema e à quantidade de emendas. “Estamos procurando uma solução que não agrida a Federação nem os servidores públicos”, disse.
A luta contra a manobra que pretendia votar o projeto a toque de caixa reuniu centrais sindicais, confederações e sindicatos de servidores públicos do País. Segundo o presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), João Domingos Gomes dos Santos, foi vencida a primeira batalha, “mas a luta continua”.
Batalha
O coordenador da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe), Adilson Rodrigues, relatou à Agência Sindical que houve momentos de tensão e confrontos entre manifestantes e seguranças da Câmara.
“Fomos impedidos de acessar a Casa, numa política totalmente antidemocrática do novo presidente da Câmara”, contou. A discussão do projeto será retomada na semana que vem.
Rodrigo Maia afirmou que não colocará outras matérias em pauta, antes de concluída a análise do projeto das dívidas dos Estados.
