Por
BRUNNA BELISARIO -
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Uma
vergonha, o pagamento do servidor estava agendado para dia 09/03 (quarta-feira)
e na véspera, ao final da tarde, o Estado solta essa nota adiando o evento para
sexta-feira 11/03. E como ficam nossos compromissos e obrigações ? Essas desculpas
são esfarrapadas. É preciso maior transparência nessa conta do governo.
Mostrem, escrever é mole. E a Petrobras não está quase paralisada (lá se
trabalha, tem lucro, tem dinheiro em conta e em caixa e não atrasam salários).
Paralisado está o RJ com essa administração copiada de Piraí. Basta, estamos
sendo enrolados desde dezembro passado. Pezão está desgovernado e humilhando os
servidores. Se a gestão está tão ruim, mudem esse Secretário de Fazenda que é
um fracasso. Mais respeito com o servidor, não somos moleques!
Pagamento
de servidores será feito na próxima sexta-feira
O
Governo do Rio informa que o pagamento da folha de fevereiro dos servidores
ativos, inativos e pensionistas será feito nesta sexta-feira (11/3). O Estado
pede a compreensão dos seus servidores e pensionistas, porém a postergação é
necessária devido ao agravamento da crise financeira fluminense, provocada pelo
aprofundamento da desaceleração da economia brasileira, recuo nos investimentos
da Petrobras e queda nos preços do petróleo. O pagamento estava inicialmente
previsto para esta quarta-feira (9/11). O valor a ser desembolsado pelo governo
do Estado será de R$ 1,445 bilhão a 468.621 servidores, sendo 220.323 ativos,
153.463 inativos e 94.835 pensionistas.
A
forte recessão da economia brasileira, confirmada pelos dados do Produto
Interno Bruto (PIB) divulgados na semana passada pelo IBGE, está afetando todos
os Estados brasileiros, em particular o Rio de Janeiro, cuja economia tem, pela
sua vocação natural, forte peso do petróleo, cujos preços vêm despencando desde
2014. O PIB do país despencou 5,9% no último trimestre de 2015 ante igual
período do ano anterior. O resultado ilustra a dimensão da crise econômica que
castiga todas as unidades da Federação, obrigando vários Estados a postergar ou
parcelar o pagamento dos salários.
A
quase paralisação das atividades da Petrobras, empresa que tem 80% das suas
atividades no Estado do Rio de Janeiro, agrava significativamente a crise das
finanças fluminenses. A partir do último trimestre de 2014, houve uma intensa
mudança na arrecadação do Estado, provocada pela forte queda nos preços do
petróleo, setor que representa 30% do PIB do Estado.
O
principal efeito da queda do preço do petróleo no Estado do Rio de Janeiro é na
arrecadação com royalties. A receita com royalties despencou 38% em 2015,
passando de R$ 8,7 bilhões em 2014 para R$ 5,5 bilhões no ano passado. Ainda em
2015, a arrecadação de ICMS do segmento de “petróleo, combustíveis e gás
natural” despencou, em termos reais (descontada a inflação), 19,4% em relação a
2014. O preço do barril do petróleo caiu de US$ 110 em junho de 2014 para US$
65 em junho de 2015. A média do mês passado foi de US$ 30.
O
governo do Estado mantém, como máxima prioridade, o pagamento dos salários dos
servidores ativos, inativos e pensionistas. Os esforços para geração de
receitas extraordinárias que permitam enfrentar as turbulências econômicas
prosseguem.
Fonte: Núcleo de Imprensa do Governo