MIRANDA SÁ -
“Somente grandes batalhas podem traduzir grandes resultados” (Clausewitz)
Às vésperas da manifestação nacional convocada para combater a corrupção e exigir o impeachment de Dilma, devemos nos preparar para uma guerra; não um confronto armado, de odiosidade e destruição, mas para recolocar o Brasil nos trilhos do republicanismo, da boa justiça, do afastamento dos pelegos ladrões e do desenvolvimento nacional.
Nossa guerra requer planificação; precisamos estudar a estratégia, aquele jogo de guerra dos estados maiores, com seus métodos, manobras e estratagemas para estimular o surgimento de idéias que visem conquistar um objetivo.
A estratégia que fascina os militares é uma palavra que na antiga Grécia nomeava o general comandante de exércitos, “estratego”. Hoje deixou de ser uma exclusividade dos exércitos; na organização política e econômica dos Estados, a estratégia passou a ser o planejamento das ações governamentais e nas empresas privadas para alcançar um balanço positivo.
Afirma-se que o desempenho dos governos e das empresas deve-se atualmente a “estratégias de marketing”. Diante disso, para derrotar o inimigo, militar ou civil, é preciso conhecer a estratégia, estudo que nos leva a um passado distante.
Veremos o general grego Tulcídides descrevendo a Guerra do Peloponeso; o clássico militar Sun Tzu com seu livro “A Arte da Guerra”; Maquiavel, pioneiro da ciência política ocidental, na obra “O Príncipe”; e o criador dos estados maiores militares, Clausewitz, com o tratado “Da Guerra”.
Lições simples e pequenas trazem o conhecimento da estratégia: O jogo de xadrez, por exemplo, instiga os jogadores a pensar as alternativas do próximo movimento das peças do adversário; e assim preparar estrategicamente seu próprio lance (de ataque ou defesa) com antecedência.
No dia 13, domingo próximo, entraremos num combate democrático que só terá êxito na medida em que nosso trabalho atinja com êxito a mobilização do povo. Será a primeira vez em que os partidos de oposição aderem oficialmente ao protesto popular, e a chamada grande imprensa já não consegue omitir a grandiosidade da convocação.
Faz parte da nossa estratégia – o objetivo final – algumas táticas, como resguardar a unidade anti-PT; denunciar o assalto ao Erário pelos gangsteres lulo-petistas; ressaltar a política antinacional bolivarianista do Itamaraty; apontar as mentiras compulsivas da dupla Dilma-Lula e ridicularizar o Pelegão-Chefe que pensa ser uma jararaca-do-rabo-esfolado, mas não passa de uma lombriga no intestino grosso do País.
A última fase da Operação Lava Jato e a visível degenerescência moral do PT e seus satélites estão contribuindo objetivamente para o sucesso das manifestações populares contra a corrupção e pelo impeachment de Dilma.
Os flancos do adversário estão enfraquecidos em conseqüência da desarticulação da base aliada, e não é difícil constatar que a antiga militância petista se reduziu a uma tropa de brutamontes mercenários; já não se vê aquelas moças pálidas de cabelo escorrido e olheiras, nem os barbadinhos de 16 anos e sequer os padres de passeata.
A nossa tropa recebeu também a adesão de um grande número de parlamentares oposicionistas, dos profissionais descontentes, dos desempregados e dos empresários que estavam neutros e agora querem a presidente fora.
Enfrentaremos a grande batalha conhecendo o inimigo e conhecendo a nós próprios, seguindo a lição do grande estrategista Sun Tzu; com isto, conquistaremos a vitória final contra o lulo-petismo.