Por CLÁUDIO HUMBERTO - Via Diário do Poder -
Estatal de comunicação do governo paga salários de até R$ 56 mil/mês.
A estatal EBC, criada no governo Lula, custa caro e entrega pouco. Ou
entrega nada: a TV Brasil, “tevê do Lula”, é traço em audiência, mas,
sem compromisso com custos ou resultados, a EBC avança no bolso do
contribuinte para manter 2.446 pessoas com salários como os R$ 54.102,81
de um “chefe da assessoria” ou R$ 56.072,05 recebidos por
superintendente, superiores ao teto de ministro do Supremo Tribunal. Se
fosse uma empresa privada, a EBC teria quebrado há muito tempo.
Na contabilidade da EBC, salários rondam R$ 30 mil e o chefe ganha 47.683,14. E há jornalista recebendo até R$ 51,5 mil mensais.
Responsáveis pela programação que ninguém vê, segundo pesquisas de audiência, recebem salários que chegam a R$ 28.253,88.
A EBC tem ótimos locutores, mas os R$ 43.116,97 pagos a alguns nem de
longe se veem em empresas líderes de audiência e faturamento.
Veja na íntegra a folha de remuneração da Empresa Brasil de Comunicação, em dezembro de 2014.
2014, ano do Petrolão, Dilma investiu menos no combate à ladroagem
Dilma reservou apenas R$ 745 mil em “prevenção à corrupção” ao longo
de 2014. O montante é o menor aplicado pelo governo federal durante a
gestão da petista, e vai em contramão ao “pacto anticorrupção”, lorota
que deve ser anunciada nos próximos dias. De acordo com o Portal da
Transparência, em quatro anos Dilma destinou mais de R$ 10 milhões ao
combate a bandalheiras como o Petrolão.
O valor investido contra corrupção em quatro anos é irrisório
comparado aos R$ 65 milhões gastos por Dilma com cartões corporativos em
2014.
Em 2012, ações anticorrupção receberam R$ 5,6 milhões. Foi o ano que a
era Lula-Dilma mais investiu. O valor caiu pela metade em 2013.
Nos anos de 2004 e 2005 do governo Lula, quando começou o assalto à
Petrobras, nenhum centavo foi investido na prevenção à corrupção.
Dilma sabe que faz mal ao País não combater a corrupção. Segundo
estudo da Fiesp, ações corruptas no Brasil consomem até 2,3% do PIB. Leia na Coluna Cláudio Humberto.