ILUSKA LOPES -
Na metade da imagem acima vemos uma passista de escola de samba, que está em um
pântano coberta de gosma verde com o título “O atoleiro do Brasil”. Essa é a capa
da edição semanal latinoamericana da revista The Economist, que não poupou
críticas e pegou pesado com o "País do Carnaval"...
Segundo a revista, “a economia do Brasil está uma bagunça, com problemas
muito maiores do que o governo admite ou investidores parecem perceber”. Além da ameaça de recessão e da alta
inflação, a revista cita como grandes problemas o fraco investimento, o
escândalo de corrupção na Petrobras e a desvalorização cambial que aumenta a
dívida externa em real das empresas brasileiras.
É o
modelo
Com sede em Londres a revista critica que boa parte dos problemas brasileiros
foram gerados pelo próprio governo Dilma que adotou uma estratégia de
“capitalismo de Estado” no primeiro mandato: "Isso
gerou fracos resultados nas contas públicas e minou a política industrial e a
competitividade". Diz
que a antiga estrela da América Latina “está na maior bagunça desde o começo
dos anos 1990″. A capa dessa edição para o restante do mundo não tem o Brasil
como tema principal e dá destaque a outro assunto: o avanço dos telefones
celulares.
O periódico cita que Dilma Rousseff reconheceu parte desses
erros ao convidar Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda. “No entanto,
o fracasso do Brasil em lidar rapidamente com distorções macroeconômicas
deixou o senhor Levy com uma armadilha de recessão”.
Entre as medidas para que o Brasil retome o caminho do
crescimento sustentado, a revista diz que “pode ser muito esperar uma reforma
das arcaicas leis trabalhistas”. “Mas ela deve pelo menos tentar simplificar os
impostos e reduzir a burocracia sem sentido”, diz o texto, ao citar que há
sinais de que o Brasil pode se abrir mais ao comércio exterior.
O editorial termina com a lembrança de que o Brasil não é o único dos
BRICS em apuros e a Rússia está em situação pior ainda:
“Mesmo com todos os seus problemas, o Brasil não está em uma confusão
tão grande como a Rússia. O Brasil tem um grande e diversificado setor privado
e instituições democráticas robustas. Mas seus problemas podem ir mais fundo do
que muitos imaginam. O tempo para reagir é agora”.
O
Bispo e a Rainha
Definitivo. O Bispo Macedo já tem data para ter a Rainha dos Baixinhos
na caríssima folha de pagamento da rede televisiva em que é
"proprietário". Xuxa
Meneguel assina, dia 5, seu contrato com a Rede Record do Reino de Deus.
Não deixa de ser um golpe contra a Globo - que cansou de Xuxa, e
vice-versa... Xuxa
turbinará e trará grandes anunciantes para os cofres da emissora do Bispo - que
pode até aparecer no dia da entrevista coletiva para ganhar um
"beijinho-beijinho"...
Vai te
Qatar...
A decisão final sobre o período da Copa de 2022 será tomada entre os
dias 19 e 20 de março, durante a reunião do Comitê Executivo da Fifa, em
Zurique.
A Federação tenta mudar o Mundial do verão no hemisfério norte (entre junho e
julho) para o inverno (novembro/dezembro ou janeiro fevereiro) para fugir das
altas temperaturas do Qatar.
No inverno, a
temperatura no país gira em torno de 26ºC, enquanto no verão ela fica em torno
de 42ºC, podendo chegar a 50ºC.
É só querer
É só querer
Do Renato Maurício Prado, em sua coluna em o Globo, um comentário
futebolístico-político pertinente:
"Mais de cem torcedores de Vasco e Fluminense foram presos por
brigas fora do estádio, antes do clássico de domingo passado. Se a Justiça
quisesse, bastava fichá-los e obrigá-los a passar a comparecer a uma delegacia
nos dias de jogos — ficando, assim, impedidos de ir aos campos e de criar novas
badernas. Foi desta forma que a Inglaterra controlou os “Hooligans”. Mas num
país em que o Ministro da Justiça acha normal receber os advogados dos
envolvidos nos escândalos da Operação Lava Jato, dá pra ter alguma esperança de
que os problemas de violência no futebol serão sanados?".