28.2.15

“O ATOLEIRO DO BRASIL”. A RAINHA DO BISPO MACEDO. VAI TE QATAR...

ILUSKA LOPES -


Na metade da imagem acima vemos uma passista de escola de samba, que está em um pântano coberta de gosma verde com o título “O atoleiro do Brasil”. Essa é a capa da edição semanal latinoamericana da revista The Economist, que não poupou críticas e pegou pesado com o "País do Carnaval"...

Segundo a revista, “a economia do Brasil está uma bagunça, com problemas muito maiores do que o governo admite ou investidores parecem perceber”. Além da ameaça de recessão e da alta inflação, a revista cita como grandes problemas o fraco investimento, o escândalo de corrupção na Petrobras e a desvalorização cambial que aumenta a dívida externa em real das empresas brasileiras. 

É o modelo 

Com sede em Londres a revista critica que boa parte dos problemas brasileiros foram gerados pelo próprio governo Dilma que adotou uma estratégia de “capitalismo de Estado” no primeiro mandato: "Isso gerou fracos resultados nas contas públicas e minou a política industrial e a competitividade". Diz que a antiga estrela da América Latina “está na maior bagunça desde o começo dos anos 1990″. A capa dessa edição para o restante do mundo não tem o Brasil como tema principal e dá destaque a outro assunto: o avanço dos telefones celulares.

O periódico cita que Dilma Rousseff reconheceu parte desses erros ao convidar Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda. “No entanto, o fracasso do Brasil em lidar rapidamente com distorções macroeconômicas deixou o senhor Levy com uma armadilha de recessão”.

Entre as medidas para que o Brasil retome o caminho do crescimento sustentado, a revista diz que “pode ser muito esperar uma reforma das arcaicas leis trabalhistas”. “Mas ela deve pelo menos tentar simplificar os impostos e reduzir a burocracia sem sentido”, diz o texto, ao citar que há sinais de que o Brasil pode se abrir mais ao comércio exterior. 

O editorial termina com a lembrança de que o Brasil não é o único dos BRICS em apuros e a Rússia está em situação pior ainda:

“Mesmo com todos os seus problemas, o Brasil não está em uma confusão tão grande como a Rússia. O Brasil tem um grande e diversificado setor privado e instituições democráticas robustas. Mas seus problemas podem ir mais fundo do que muitos imaginam. O tempo para reagir é agora”. 

O Bispo e a Rainha 

Definitivo. O Bispo Macedo já tem data para ter a Rainha dos Baixinhos na caríssima folha de pagamento da rede televisiva em que é "proprietário". Xuxa Meneguel assina, dia 5, seu contrato com a Rede Record do Reino de Deus.

Não deixa de ser um golpe contra a Globo - que cansou de Xuxa, e vice-versa... Xuxa turbinará e trará grandes anunciantes para os cofres da emissora do Bispo - que pode até aparecer no dia da entrevista coletiva para ganhar um "beijinho-beijinho"... 

Vai te Qatar... 

A decisão final sobre o período da Copa de 2022 será tomada entre os dias 19 e 20 de março, durante a reunião do Comitê Executivo da Fifa, em Zurique.

A Federação tenta mudar o Mundial do verão no hemisfério norte (entre junho e julho) para o inverno (novembro/dezembro ou janeiro fevereiro) para fugir das altas temperaturas do Qatar.

No inverno, a temperatura no país gira em torno de 26ºC, enquanto no verão ela fica em torno de 42ºC, podendo chegar a 50ºC.

É só querer

Do Renato Maurício Prado, em sua coluna em o Globo, um comentário futebolístico-político pertinente:

"Mais de cem torcedores de Vasco e Fluminense foram presos por brigas fora do estádio, antes do clássico de domingo passado. Se a Justiça quisesse, bastava fichá-los e obrigá-los a passar a comparecer a uma delegacia nos dias de jogos — ficando, assim, impedidos de ir aos campos e de criar novas badernas. Foi desta forma que a Inglaterra controlou os “Hooligans”. Mas num país em que o Ministro da Justiça acha normal receber os advogados dos envolvidos nos escândalos da Operação Lava Jato, dá pra ter alguma esperança de que os problemas de violência no futebol serão sanados?".