Por JUCA KFOURI -
Via Uol Esporte -
De um lado, com
suscetibilidades feridas, um grupo de deputados quer votar, em caráter de
urgência, a Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte.
Que tem avanços,
mas insuficientes e dúbia em relação às punições dos clubes que não a
cumprirem.
Neste grupo de
parlamentares, não faltam, é claro, representantes da bancada da bola.
Do outro lado, o
Poder Executivo, que tem no forno, dependendo de ajustes do Ministério da
Fazenda, uma Medida Provisória muito mais modernizadora, que prevê até a
criação de uma Agência Reguladora para não deixar que a lei não pegue, como é
comum no Brasil e mais comum ainda quando atinge o futebol, organismo que a CBF
e seus representantes na Câmara não aceitam.
Na terça-feira
que vem, o Governo Federal tentará sensibilizar sua base para impedir que a lei
seja votada, até porque, se aprovada, será novamente vetada pela presidência da
República, como já aconteceu no fim da legislatura passada.
Entre outras
razões porque há um vício de iniciativa na proposta dos parlamentares, pois a
lei prevê uma queda de arrecadação que é prerrogativa exclusiva do Poder
Executivo.
O jogo será
disputado e, suscetibilidades à parte, espera-se que o Brasil seja o vencedor.
* Comentário
para o Jornal da CBN desta sexta-feira, que você ouve aqui.
Aprovada
urgência para projeto que renegocia dívidas de clubes de futebol
O Plenário da
Câmara dos Deputados aprovou, por 292 votos a 26 e 3 abstenções, o regime
de urgência para o Projeto de Lei 5201/13, que cria regras
para os clubes de futebol renegociarem a dívida com o Fisco federal.
Além da
renegociação das dívidas em taxas menores, o projeto prevê o rebaixamento do
clube mau pagador.
O objetivo do
regime de urgência é acelerar a análise da proposta, mas ainda não há data
prevista para sua votação em Plenário.