FRANCISCO CHAVES -
Garotinho ataca Pezão que ataca Lindberg que ataca Crivela, e no final
se julgam certos para continuarem com a hipocrisia, a arbitrariedade, a
exclusão, os favorecimentos aos grandes empresários, bancos e
empreiteiras, que sempre impuseram pela farsa do voto a dominação
obscurantista ao povo Fluminense.
Os 4 Cabrais estão certos de suas
vitórias, eles são a mesmice, contrariam as alternativas das ruas, das
lutas sociais e da verdadeira mudança que a população de nosso estado precisa urgentemente.
Os ex governadores, senadores e o atual governador, candidatos ao
governo do Estado do Rio de Janeiro, fecharam escolas, espancaram e
prenderam professores, destruíram hospitais com a privatização da saúde,
criminalizaram as manifestações políticas, desviaram verbas, criaram
milícias, partiram as cidades de acordo com as prioridades do mercado
imobiliário e financeiro.
Suas polícias foram instruídas a separarem em
guetos as populações de acordo com o poder econômico.Castigaram,
prenderam, mataram negros e pobres, venderam ou doaram nossos
patrimônios públicos e culturais, sempre com o intuito de ludibriar a
quem não perceba ou se submeta a essa dominação fascista e genocida de
governar.
HOJE ELES PEDEM SEU VOTO, AMANHÃ ELES MANDAM A POLÍCIA LHE BATER, PRENDER OU MATAR.
Bloco das Favelas
As favelas são as mais prejudicadas com os megaprojetos e megaroubos
dos mega-eventos, pois para nós isso significa megaviolações de
direitos: militarização das nossas comunidades com UPP e Forças Armadas,
chacinas e torturas, remoções forçadas, ataque à nossa cultura e aos
nossos espaços, gentrificação, investimentos absurdos em elefantes
brancos como teleféricos enquanto continuamos a sofrer com falta de
saneamento, hospitais e escolas.
7 de Setembro
Este ano o nosso 7 de setembro não será como antes, não estenderemos a
bandeira nacional acreditando em mais promessas falsas. Promessas falsas
sim, pois não se faz cidadania com forças armadas, não se dá segurança
com intimidações, violações de direitos e extermínio de pobre. O Estado
brasileiro, as autoridades governamentais necessitam aprender a
respeitar e a enxergar a favela como parte da cidade, como um território
inserido na sociedade, pois só assim seremos respeitados e enxergados
como cidadãos.