6.9.14

A QUADRILHA

FRANCISCO CHAVES -

Garotinho ataca Pezão que ataca Lindberg que ataca Crivela, e no final se julgam certos para continuarem com a hipocrisia, a arbitrariedade, a exclusão, os favorecimentos aos grandes empresários, bancos e empreiteiras, que sempre impuseram pela farsa do voto a dominação obscurantista ao povo Fluminense.

Os 4 Cabrais estão certos de suas vitórias, eles são a mesmice, contrariam as alternativas das ruas, das lutas sociais e da verdadeira mudança que a população de nosso estado precisa urgentemente.

Os ex governadores, senadores e o atual governador, candidatos ao governo do Estado do Rio de Janeiro, fecharam escolas, espancaram e prenderam professores, destruíram hospitais com a privatização da saúde, criminalizaram as manifestações políticas, desviaram verbas, criaram milícias, partiram as cidades de acordo com as prioridades do mercado imobiliário e financeiro.

Suas polícias foram instruídas a separarem em guetos as populações de acordo com o poder econômico.Castigaram, prenderam, mataram negros e pobres, venderam ou doaram nossos patrimônios públicos e culturais, sempre com o intuito de ludibriar a quem não perceba ou se submeta a essa dominação fascista e genocida de governar.

HOJE ELES PEDEM SEU VOTO, AMANHÃ ELES MANDAM A POLÍCIA LHE BATER, PRENDER OU MATAR. 

Bloco das Favelas 

As favelas são as mais prejudicadas com os megaprojetos e megaroubos dos mega-eventos, pois para nós isso significa megaviolações de direitos: militarização das nossas comunidades com UPP e Forças Armadas, chacinas e torturas, remoções forçadas, ataque à nossa cultura e aos nossos espaços, gentrificação, investimentos absurdos em elefantes brancos como teleféricos enquanto continuamos a sofrer com falta de saneamento, hospitais e escolas. 

7 de Setembro 

Este ano o nosso 7 de setembro não será como antes, não estenderemos a bandeira nacional acreditando em mais promessas falsas. Promessas falsas sim, pois não se faz cidadania com forças armadas, não se dá segurança com intimidações, violações de direitos e extermínio de pobre. O Estado brasileiro, as autoridades governamentais necessitam aprender a respeitar e a enxergar a favela como parte da cidade, como um território inserido na sociedade, pois só assim seremos respeitados e enxergados como cidadãos.