O nada “preclaro” Joe Biden esteve assistindo um jogo do seu país em Natal, não custava nada, foi a Brasília conversar com Dona Dilma. No meio da conversa, resolveu fazer promessa: “Vamos mandar documentos sobre a ditadura de 1964, para ajudar a investigação”. Chamei isso de insulto.
Joe Biden fez essa promessa para ver se “comovia” Dona Dilma
a marcar a “visita de Estado” que ela cancelara por causa da espionagem. Não
sou contra a ida da presidente aos EUA.
E os documentos?
Deve ir. Mas antes exija o cumprimento do que o vice
presidente ofereceu. Incluindo principalmente, as centenas de correspondências
(em código) enviadas pelo Embaixador Lincoln Gordon para o Departamento de
Estado.
E a Operação Brother
Sam?
É preciso receber também os documentos oficiais a respeito
da movimentação naval da poderosa Marinha americana, nas costas brasileiras.
Todos conhecemos esse fato.
Mas queremos saber quem deu a ordem para que a PODEROSA
ARMADA dos EUA, “ficasse aqui por perto, no caso de golpe provocar guerra
civil”.
Dona Dilma não garantiu que remarcará a “visita de Estado”.
Mas pode remarcar, tranquilamente, se receber os documentos oferecidos pelo
vice. Conhecemos tudo isso de ver e de viver. Mas queremos a comprovação
oficial.
Cesar Maia, o
municipal
Foi prefeito antes e depois da reeleição. Nos intervalos,
foi derrotado para governador por Marcello Alencar, e em 2010, se candidatou a
senador, outra derrota. Vereador em 2012, com apenas 40 mil votos. Agora,
candidato a governador, sem a menor chance de chegar entre os quatro.
Cabral joga Maia no páreo
O ex-governador era candidato certo a se eleger senador o
que já foi. Passou o cargo ao vice Pezão, no prazo legalmente exigido pela Lei
Eleitoral. Inesperadamente, Cabral começou a conversar com Maia, até este ficou
surpreendido.
“Não sou mais
candidato”
O próprio Maia, quando ouviu essa declaração do próprio
Cabral, pensou (?) que era piada ou jogada política, não acreditou. Mas
convencido de que era verdadeira, e que Cabral queria que ele fosse candidato
numa chapa Aezão-Maia, quase se jogou da janela, de tanta satisfação.
Terrível repercussão
negativa
A desistência transformada em realidade, surpreendeu a
todos, até dos partidos adversários. Pergunta unanime: qual é a jogada ou o
objetivo de Cabral? E como Maia não soma nada, é terrivelmente individualista,
a repercussão é amplamente negativa.
Muitos me dizem: “Helio, isso não é decisivo, Cabral pode voltar
como candidato”. Pezão-Cabral é uma chapa forte, apesar do desgaste do
ex-governador. Concluindo: tudo isso que escrevi, rigorosamente verdadeiro, mas
nada definitivo.
Eduardo Paes frasista
inútil
Desalentado, sentindo-se alcançado pelo acordo de Aécio-Pezão,
que resultou no Aezão, chamou a aliança de “suruba eleitoral”. Pode ser, mas
não dita por ele.
Na CPI em que se lançou, fez críticas terríveis a Lula,
tratando-o como inimigo e não adversário. Não demorou, candidato a prefeito,
nos braços do ex foi eleito por Lula e Cabral, reeleito por este. Com quem está
rompido, diz que para sempre.
Argentina tem que ser
apoiada contra os “abutres”
A justiça dos EUA não tem nada que prejudicar a Argentina
para favorecer esses chamados “fundos abutres”, que pelo nome não se percam.
Kirchner é uma péssima administradora, e além disso o problema é de 2001,
quando nem imaginava chegar a presidente.
A Argentina, o país e
o povo
Isso é que precisa ser respeitado. A justiça, seja de onde
for, não pode ficar a favor de bandidos. O país e os cidadãos estão fazendo
tudo para cumprir o que negociaram. Agora levados ao inferno financeiro por
bandidos e juízes. Ou “juízes”?
PS – Hipócrita,
Felipão diz em entrevista coletiva: “Acho o Chile o adversário mais difícil”.
Não é, mas pode ganhar. Se isso acontece, virá com a desculpa: “Eu não disse,
eu não disse?”
PS2 – O Brasil,
perdão, Neymar, venceu, está nas oitavas. Ainda não ganhou nada, as duas
seleções beneficiadas pelo sorteio foram Brasil e Argentina. Não podiam deixar
de passar, passaram com sofrimento.
PS3 – Agora a
seleção do Brasil, além dos adversários tem dois obstáculos impiedosos. Felipão
e sua “teimosia” burra. Embora ele não tenha coragem para tirar o Fernandinho.
(Nada contra o Paulinho, é uma pessoa notável mas não vem jogando bem).
PS4 – O outro
perigo que não pode ser afastado, é a badalação dos jornalistas
“felipaozistas”.Principalmente de São Paulo. Contra o mediocríssimo Camarões
(que desde o sorteio eu disse que está decadente, nem o ídolo Eto, com 36 anos
e lesionado pode jogar) chamaram de goleada.
PS5 – Esses
paulistas, quase todos esfumaçados, (raros escapam) depois dos jogos do Brasil,
dão notas aos jogadores e ao técnico. Boa ideia. Mas inacreditável: em todos os
jogos, Felipão tem nota mais alta. Até no 0 a 0 contra o México. E aquele gol
de Camarões, rasteiro, que passou por toda a defesa, encontrou um jogador mais
livre do que os corruptos, protegidos pelo governo e a oposição.
PS6 – Agora
começam as oitavas, 16 seleções, geralmente 8 campeãs e 8 coadjuvantes. Alguns
desses coadjuvantes as vezes passam para as quartas, a Holanda três vezes foi à
final. Nessas oitavas começa o mata-mata, com o inconveniente: as prorrogações,
chatíssimas. E os pênaltis que todos gostam, muitas vezes é emocionante e
sofredor para o torcedor e para os jornalistas “felipaozistas”.
PS7 – A “celeste
olímpica” mais uma vez fez história. Jogando contra a Itália, que se
classificava com o empate, jogou para isso. Só que no final fez o gol que
precisava. Agora enfrenta a Colômbia, duas sulamericanas, uma pena.
PS8 – A
Inglaterra vai embora, “invicta”, jogou três vezes não ganhou nenhuma. Esse
país, mais Itália e Espanha, não se classificaram, deixaram as vagas para
alguns sem títulos. Chile, Colômbia, Costa Rica e Holanda disputam as oitavas,
vamos ver se alguma passa para as quartas.
PS9 – De qualquer
maneira, o Le Monde acertou na manchete: “A Copa é um milagre brasileiro”. É
realmente uma festa completa, confraternizações inacreditável.
PS10 – De 4 em 4
anos, o Grand-Slan da Inglaterra e a Copa do Mundo, coincidem, embora em países
diferentes. Segunda feira começou a disputa no “templo sagrado” do tênis,
Nadal, Djokovic, Federer e Murray, passaram da primeira rodada. Mas Nadal,
enfrentando um desconhecido Glysan, perdeu um set, e nos três que ganhou cedeu
três games. Nada fácil.