ROBERTO MONTEIRO PINHO -
(...) Agora pergunto: numa campanha ao nível que se desenrola
neste momento, para onde iriam esses senhores abastados? Uma velha
raposa brasiliense confidenciou: eles iriam dividir apostando nos dois
primeiros colocados, quem ganhar, FECHA COM ELES, esse é o poder que me
intimida.
Não será, menos pior, para os petistas se Dilma Rousseff perder a
reeleição, eis que o “Projeto de Poder”, dos falsos esquerdistas, e
aliados, teria que de qualquer forma enfrentar o paredão de fuzilamento
da mídia social, e vão encontrar no decorrer da campanha eleitoral, um
turbilhão de denúncias, que até hoje estão engavetas nas redações,
tudo por conta das inúmeras falcatruas que estão sendo apuradas pela
Polícia Federal, com planos de investigações deflagrados pela
competente organização judiciária, aonde o destemor e o respeito à
Constituição vem sendo uma primazia do exemplo que dignifica a sociedade
brasileira.
Delegados e agente federais estão com as mãos do “divino”
sobre suas cabeças, abençoando, aqueles que em meio ao desastre político
que se embrenhou nas entranhas do poder, será com t-o-d-a-s letras
expostos e externado para a sociedade. Espero o seja, com eleição ou sem
eleição deste ou aquele candidato, já que a nossa preciosa polícia
federal, que é do Brasil pelo Brasil, jamais em tempo algum, mesmo
durante o regime de “64”, escondeu sua bravura e destemor aos que
ameaçam a soberania nacional.
Vamos iniciar falando da fortuna de bilhões que os “Marinhos”
conseguiram a custa da mídia estatal, vendida a preço de “ouro”, pelas
agências de publicidade, com inquietantes privilégios em Brasília.
Recente foi divulgado pela revista estadunidense Forbes, os 15 clãs
em 2013, mais abastados do Brasil concentram uma fortuna de 270 bilhões
de reais, cerca de 5% do PIB do País. Lidera a lista da Forbes a família
Marinho, dona das Organizações Globo. Os irmãos Roberto Irineu, João
Roberto e José Roberto Marinho possuem uma fortuna de 64 bilhões de
reais. Outra empresa de mídia que aparece na lista é o Grupo Abril, do
clã Civita, com patrimônio de 7,3 bilhões de reais. Ambos os negócios,
com tentáculos em Brasília, onde saiu, e saem 90% da renda que sustenta
os dois impérios da comunicação no país. A revista indicou também que o
setor bancário reúne as fortunas das famílias mais ricas do Brasil,
representado pelos clãs Safra (Banco Safra), Moreira Salles
(Itaú/Unibanco), Villela (holding Itaúsa), Aguiar (Bradesco) e Setubal
(Itaú). Agora pergunto: numa campanha ao nível que se desenrola neste
momento, para onde iriam esses senhores abastados? Uma velha raposa
brasiliense confidenciou: iria dividir, apostando nos dois primeiros
colocados, quem ganhar, FECHA COM ELES, esse é o poder que me intimida.
Com o crime do mensalão, Pasadena e outros. Todos
comprovados, ratificados e esclarecidos, seria o caso de uma ação de
DANO MORAL COLETIVO contra o PT que mentiu para o Brasil. O povo não é
objeto de consumo eleitoreiro, e exige respeito.
Sobre a matéria cabe nossa abordagem. Os danos morais coletivos estão
atrelados à 3ª geração do constitucionalismo: a solidariedade. Segundo
Bittar Filho (apud TARTUCE, 2009), estão presentes quando há
violação os direitos da personalidade em seu aspecto individual
homogêneo ou coletivo em sentido estrito, em que as vítimas são
determinadas ou determináveis (correspondem ao art. 81, parágrafo único,
incisos II e III do CDC). A indenização é destinada a elas, vítimas,
diferentemente do dano social, como se verá. Os danos sociais, nas
palavras de Antônio Junqueira de Azevedo (apud TARTUCE, 2009),
são aqueles que causam um rebaixamento no nível de vida da coletividade e
que decorrem de conduta socialmente reprováveis.
Tal tipo de dano dá-se quando as empresas praticam atos negativamente
exemplares, ou seja, condutas corriqueiras que causam mal estar social.
Envolvem interesses difusos e as vítimas são indeterminadas ou
indetermináveis (correspondem ao art. 81, parágrafo único, inciso I do
CDC).
Na concepção de Rousseau, “O homem selvagem, quando acabou de
comer, está em paz com toda a natureza, e é amigo de todos os seus
semelhantes. (...) Mas, no homem da sociedade, é tudo bem diferente;
trata-se, primeiramente, de prover ao necessário, depois, ao supérfluo.
Em seguida, vêm as delícias, depois as imensas riquezas, e depois
súditos e escravos. (...) De sorte que, após longas prosperidades, (...)
até que seja o único senhor do universo.” (ibidem). Aqui está um dos estopins que precisa ser acesso, nessa revolução modernista das mídias sociais.
Esse pensamento oferece o paradigma para a sociedade refletir sobre o
petismo modelo tupiniquim stanilista que na concepção de seus líderes.
Para quem não sabe as punições por ordem do ditador russo nos anos 1930,
com a letal coletivização dos camponeses e a aterradora rede de campos
de trabalhos forçados do Gulag durante a era de Stalin, que mataram
milhões de pessoas, mas que está ausentes dos discursos públicos dos
“boquinhas”, pretensão débil de um partido que mal soube se conduzir no
poder.
O Estado brasileiro conforme sua carta Cidadã de 1988, foi
constituído para atender as necessidades comunitárias, na incessante
busca da paz social e do bem comum. Nesse contexto tendo como meio para
atendimento das suas finalidades, o Estado arrecada tributos. Ao ensinar
sobre “O poder tributário” -- Antonio Roberto Sampaio Dória --
exercita-se, fundamentalmente, para o "ulterior benefício da coletividade que suporta o peso econômico".
Ele explica que as pessoas físicas e jurídicas que exercerem atividades
ou praticarem atos que se enquadrem nas hipóteses de incidência
tributária são obrigadas a contribuírem com os cofres públicos,
sujeitando-se às sanções administrativas, fiscais, civis e penais
(Crimes contra a ordem tributária, Sonegação fiscal, Lei 8.137, de
27.12.90) pela falta de pagamento ou não cumprimento dos ônus
decorrentes da condição de contribuinte.
Por outro lado, em verdadeira contraprestação pelos tributos
arrecadados, o poder público é obrigado a fornecer ao contribuinte e ao
povo os serviços públicos. Com relação às taxas e contribuições de
melhoria, a contraprestação é direta; com referência aos impostos,
indireta.
Seguindo a linha do conceituado e inesquecível jurista Hely Lopes
Meirelles, a prestação de serviços pelo Poder Público é a atribuição
primordial do governo e a sua própria razão de ser, não se justificando o
Estado senão como entidade prestadora de serviços públicos aos
indivíduos que o compõem. Destina-se a função governamental a garantir a
coexistência dos governados em sociedade, mantendo a paz externa e a
concórdia interna, garantindo e fomentando a educação e o ensino,
preservando a saúde pública, propiciando o bem-estar social, por meio de
obras e serviços necessários à coletividade (serviços públicos
propriamente ditos) ou convenientes aos indivíduos (serviços de
utilidade pública), conforme explica Hely Lopes Meirelles. Portanto, os
tributos são pagos e recolhidos aos cofres públicos para gastos em prol
do interesse público. Jamais para atender governantes, pessoas, grupos,
partidos ou facções, muito menos para interesses contrários à lei, à
moralidade e à impessoalidade.
Em suma a análise do Estado de Direito implica em vários postulados
(controle e limitação do poder pelo direito, vinculação da administração
ao direito, legalidade, igualdade, garantia dos direitos fundamentais e
busca da Justiça e paz jurídica).
Penso aqui, em coro ao que subsidiam nossos juristas que o estado,
leia-se Dilma/Lula/PT e aliados estão na sanha da responsabilidade
moral, em fornecer ao cidadão eleitor, aquilo que se propôs fazer quando
da campanha eleitoral (vide arquivos), e sendo assim, estando
inadimplente por suas promessas, deveriam ser acionados na justiça.
Trago ainda, que é sabido alguns governantes e administradores públicos pensam que a coisa pública seja res nullius (coisa
de ninguém), acreditando que o mandato lhes daria o direito de fazer
desmandos e descalabros com o dinheiro e os bens públicos, para atender
interesses pessoais ou partidários ou de grupos determinados. A situação
até provocou o surgimento de jocosos provérbios políticos ("rouba, mas faz","dando é que se recebe" e
outros), que expressam e traduzem o pensamento e comportamento de uma
parcela dos representantes do povo. Mas infelizmente essa é uma situação
existe por uma inércia e omissão do povo e principalmente, permissa venia, do Ministério Público e do Judiciário, que podem e devem coibir as distorções administrativas.
Agora um quadro atípico se desenha, em razão das falcatruas ocorridas
na administração petista, com Dilma no Poder, mas pelo fenômeno da
mídia social que na jornada de junho de 2013, deixou claro para o Brasil
que uma multidão silenciosa sabe pensar sim! sabe protestar sim! e sabe
o que deseja para o seu país. Nada de políticos “raposas”,
espertalhões, donos de siglas que se apoderam os minutos preciosos da
propaganda eleitoral na TV, para petrificar seus nomes e se elegerem,
como se esse fosse realmente o processo eleitoral mais digno, justo e
democrático.
Que democracia é essa com o tempo de TV, entregue a meia dúzia de
políticos matreiros e da pior espécie possível? Afinal, porque o eleitor
precisa ver na TV, em quem votaria se não, o mais importante, em quem
não votaria, pela ausência do direito do eleitor em votar e não ser
compulsoriamente obrigado a tal mister? Se não estou com a razão, com
certeza estou próximo de uma real situação, e vamos aguardar as urnas de
outubro, um novo evento social estará na superfície da democracia, a
JORNADA II.
21.5.14
PT LULA-LÁ DE MÃOS DADAS COM A DITADURA SARNEY/RENAN, IRONICAMENTE FALA DE MORALIDADE. TURMA DA “BOQUINHA” SEGUNDO FONTES ATINGE 36 MIL CARGOS DE CONFIANÇA E NAS TERCEIRIZADAS. FAMÍLIA MARINHO, E A ESTARRECEDORA FORTUNA DE BILHÕES ALIMENTADA PELA PUBLICIDADE ESTATAL. ENCONTRO DE LULA-LÁ COM BLOGUEIROS “BOQUINHAS”, É TIRO NO PÉ, REENCARNANDO STALIN. MÍDIA SOCIAL VAI DENUNCIAR CRIMES ELEITORAIS E PEDIR DANO MORAL. “BOQUINHAS” SERÃO ENCONTRADOS NAS NOITES DA LAPA CARIOCA, E DE SAMPA, ANUNCIANDO, “VAI TEQUILA SENHOR?” QUEM VIVER VERÁ
21.5.14