HELIO FERNANDES –
As sucessões estaduais, estão cada vez mais complicadas. Os presidenciáveis, para apoiarem supostos governadores, querem palanques. O primeiro candidato lançado, em novembro de 2012, o vice Pezão. Naquela época cabralzinho enganava muito. Apareceu com o vice sem consultar ninguém.
Convidou o Secretário Beltrame, (o criador das UPPs) para vice, ele pediu tempo. Antes dele se decidir, antecipei: “Vai recusar por dois motivos. 1 – É mais importante do que Pezão. 2 – Não quer ser vice de um candidato que não vai vencer”. Mais tarde respondeu recusando, só não deu explicações, que são estas que estão aqui.
6 de junho e o “fora Cabral”
Ninguém imaginava as acusações que massacrariam cabralzinho. As irregularidades no céu, na terra, no Rio e em Paris, que desabariam sobre ele. Sem contar as ligações com Cavendish e a Delta, o magnífico patrimônio. De onde teria vindo tudo aquilo, se jamais trabalhou na vida?
Sem que alguém pudesse imaginar o 6 de junho, revelei aqui, o plano exuberante de cabralzinho. Falou com Dona Dilma, que não aprovou mas não recusou: cabralzinho queria ser embaixador em Paris, passaria o governo para Pezão, e assim o filho poderia se eleger deputado federal.
Veio o surpreendente 6 de junho, (que acabou de completar seis meses) cabralzinho não saiu das manchetes negativas. Quem teria coragem de nomeá-lo embaixador, se ele não conseguia entrar ou sair de casa? Foi morar na cobertura do próprio sócio Cavendish. Afirma que será candidato a senador, uma vaga só. Perderá para Jandira Feghali, que quase se elegeu em 2006.
Muitos nomes, apenas três verdadeiros
A cada dia aparece um suposto candidato, ele e o partido sem votos. Miro Teixeira entrou para o PROS, diz que terá o apoio de Dona Marina. Não ganha com ou sem apoio de ninguém. Serviu à ditadura de 1970 a 1982, sempre o segundo, irrefutável, do “governador” Chagas Freitas.
Já perdeu para prefeito e para governador, ficou sem mandato. Se confirmar a candidatura, estará encerrando a carreira. Ou poderá ser vereador em 2016.
Alfredo Sirkis, também quer o apoio de Dona Marina
Tem uma carreira, um histórico de vida, e uma participação política, acima de qualquer suspeita. De acordo com a realidade eleitoral e tradicional do Brasil, não se elege para cargo majoritário. Excelente deputado, deveria continuar na Câmara Federal, representante verdadeiro.
César Maia
Só se elege prefeito ou vereador. Como prefeito eleito e depois de FHC, reeleito, foi sempre uma calamidade. Deixou como herança maldita, obras faraônicas do Pan-americano. E mais o Engenhão e a rebatizada Cidade das Artes, montanhas de dinheiro desperdiçadas.
Em 1998, tinha que deixar a Prefeitura, se candidatou a governador, perdeu sem nenhuma chance, voltou para a Prefeitura. Ficou mais dois mandatos, teve que sair, candidato ao Senado. É o destino, novamente derrotado. Se cinco candidatos confirmarem, chega em sexto.
As peripécias do PSDB
O partido nunca existiu no Rio, continuou sem existir com o Estado do Rio, depois da fusão. Achou que ganharia com um grande nome, tentou o ex-ministro Pedro Malan. Nem admitiu. Quando morava e representava o Brasil nos EUA, não queria ser presidente do Banco Central. FHC enganou-o: “É só um tempo”. Teve que continuar como Ministro da Fazenda, não era o que pretendia. Disputar o governo? Nem pensar, não aceitou conversar.
Dois líderes do partido, sem falar com Aécio, vieram ao Rio conversar com Bernardinho, verificar se ele aceitava ser o candidato do partido. Economista formado pela PUC, popular pelas vitorias com o vôlei, já empresário de sucesso, com uma rede de restaurantes populares e uma cadeia luxuosa de academias de ginástica, aqui e em SP, em sociedade com um filho de Abílio Diniz, era uma novidade.
Bernardinho gostou da idéia, mas respondeu: “Só depois de 2016, quando encerrarei a carreira. Mais é muito grande a oportunidade de disputar mais uma Olimpíada, e em casa. Depois de 2016 podemos conversar”. Mais assinou a ficha do partido, não custava nada.
Dona Venturini, estabanada, entra em campo
Quando Aécio soube, veio ao Rio tentar convencer Bernardinho. Não dava pelas razões que ele colocou. Aécio lamentou, disse isso aos jornais. Aí, Fernanda Venturini, mulher de Bernardinho, e no seu tempo sempre considerada a melhor levantadora do mundo, resolveu desmentir os fatos e as pessoas: “Bernardinho jamais pensou num projeto político, isso nem passou pela sua cabeça”.
O técnico e agora empresário não quis desmentir a mulher, porque estabelecer polêmica em casa? Ficou em silêncio, mas a ficha com a sua assinatura está lá no PSDB, e o partido continua sem candidato.
Todos querem Dornelles como vice
Seu mandato no Senado acaba em 2014, já disse: “Não disputarei contra Cabral”. Este, que amigo, em reciprocidade, convidou Dornelles para vice de Pezão. Ainda não houve resposta. Mas bom analista, secretário do tio Primeiro Ministro, Diretor Geral da Receita Federal. Interrupção para um curso competente em Nancy, na França.
Aí, cinco vezes deputado federal, três vezes Ministro em governos diferentes e com Tancredo já morto, se candidatou a senador em 2006 e ganhou. Por que jogar tudo isso na cremação das cinzas de Pezão, que não tem uma chance em um milhão de se eleger?
Sobraram três candidatos todos querendo um vice
O PROS pode ficar mesmo com Miro, o PSB com Sirkis, mas a disputa estará mesmo entre Garotinho, Lindbergh, Crivella. Todos à procura de um companheiro de chapa, sonhando com Dornelles. Este realmente, dará a vitória ao candidato que escolher. Serginho cabralzinho filhinho vai pressioná-lo, em nome do parentesco remoto, e assim mesmo com a primeira mulher.
PS – Tudo agora está “amarrado” à escolha do vice. Para onde Dornelles se inclinar, aí estará o vencedor.
PS2 – Os três estão muito juntos, a potência e a importância do vice, terão um grande poder de fogo. Quando houver um principio de decisão, voltarei ao assunto.
PS3 - Serginho cabralzinho filhinho já está condenado. Candidato ao Senado. Derrotado por Dona Jandira.
As sucessões estaduais, estão cada vez mais complicadas. Os presidenciáveis, para apoiarem supostos governadores, querem palanques. O primeiro candidato lançado, em novembro de 2012, o vice Pezão. Naquela época cabralzinho enganava muito. Apareceu com o vice sem consultar ninguém.
Convidou o Secretário Beltrame, (o criador das UPPs) para vice, ele pediu tempo. Antes dele se decidir, antecipei: “Vai recusar por dois motivos. 1 – É mais importante do que Pezão. 2 – Não quer ser vice de um candidato que não vai vencer”. Mais tarde respondeu recusando, só não deu explicações, que são estas que estão aqui.
6 de junho e o “fora Cabral”
Ninguém imaginava as acusações que massacrariam cabralzinho. As irregularidades no céu, na terra, no Rio e em Paris, que desabariam sobre ele. Sem contar as ligações com Cavendish e a Delta, o magnífico patrimônio. De onde teria vindo tudo aquilo, se jamais trabalhou na vida?
Sem que alguém pudesse imaginar o 6 de junho, revelei aqui, o plano exuberante de cabralzinho. Falou com Dona Dilma, que não aprovou mas não recusou: cabralzinho queria ser embaixador em Paris, passaria o governo para Pezão, e assim o filho poderia se eleger deputado federal.
Veio o surpreendente 6 de junho, (que acabou de completar seis meses) cabralzinho não saiu das manchetes negativas. Quem teria coragem de nomeá-lo embaixador, se ele não conseguia entrar ou sair de casa? Foi morar na cobertura do próprio sócio Cavendish. Afirma que será candidato a senador, uma vaga só. Perderá para Jandira Feghali, que quase se elegeu em 2006.
Muitos nomes, apenas três verdadeiros
A cada dia aparece um suposto candidato, ele e o partido sem votos. Miro Teixeira entrou para o PROS, diz que terá o apoio de Dona Marina. Não ganha com ou sem apoio de ninguém. Serviu à ditadura de 1970 a 1982, sempre o segundo, irrefutável, do “governador” Chagas Freitas.
Já perdeu para prefeito e para governador, ficou sem mandato. Se confirmar a candidatura, estará encerrando a carreira. Ou poderá ser vereador em 2016.
Alfredo Sirkis, também quer o apoio de Dona Marina
Tem uma carreira, um histórico de vida, e uma participação política, acima de qualquer suspeita. De acordo com a realidade eleitoral e tradicional do Brasil, não se elege para cargo majoritário. Excelente deputado, deveria continuar na Câmara Federal, representante verdadeiro.
César Maia
Só se elege prefeito ou vereador. Como prefeito eleito e depois de FHC, reeleito, foi sempre uma calamidade. Deixou como herança maldita, obras faraônicas do Pan-americano. E mais o Engenhão e a rebatizada Cidade das Artes, montanhas de dinheiro desperdiçadas.
Em 1998, tinha que deixar a Prefeitura, se candidatou a governador, perdeu sem nenhuma chance, voltou para a Prefeitura. Ficou mais dois mandatos, teve que sair, candidato ao Senado. É o destino, novamente derrotado. Se cinco candidatos confirmarem, chega em sexto.
As peripécias do PSDB
O partido nunca existiu no Rio, continuou sem existir com o Estado do Rio, depois da fusão. Achou que ganharia com um grande nome, tentou o ex-ministro Pedro Malan. Nem admitiu. Quando morava e representava o Brasil nos EUA, não queria ser presidente do Banco Central. FHC enganou-o: “É só um tempo”. Teve que continuar como Ministro da Fazenda, não era o que pretendia. Disputar o governo? Nem pensar, não aceitou conversar.
Dois líderes do partido, sem falar com Aécio, vieram ao Rio conversar com Bernardinho, verificar se ele aceitava ser o candidato do partido. Economista formado pela PUC, popular pelas vitorias com o vôlei, já empresário de sucesso, com uma rede de restaurantes populares e uma cadeia luxuosa de academias de ginástica, aqui e em SP, em sociedade com um filho de Abílio Diniz, era uma novidade.
Bernardinho gostou da idéia, mas respondeu: “Só depois de 2016, quando encerrarei a carreira. Mais é muito grande a oportunidade de disputar mais uma Olimpíada, e em casa. Depois de 2016 podemos conversar”. Mais assinou a ficha do partido, não custava nada.
Dona Venturini, estabanada, entra em campo
Quando Aécio soube, veio ao Rio tentar convencer Bernardinho. Não dava pelas razões que ele colocou. Aécio lamentou, disse isso aos jornais. Aí, Fernanda Venturini, mulher de Bernardinho, e no seu tempo sempre considerada a melhor levantadora do mundo, resolveu desmentir os fatos e as pessoas: “Bernardinho jamais pensou num projeto político, isso nem passou pela sua cabeça”.
O técnico e agora empresário não quis desmentir a mulher, porque estabelecer polêmica em casa? Ficou em silêncio, mas a ficha com a sua assinatura está lá no PSDB, e o partido continua sem candidato.
Todos querem Dornelles como vice
Seu mandato no Senado acaba em 2014, já disse: “Não disputarei contra Cabral”. Este, que amigo, em reciprocidade, convidou Dornelles para vice de Pezão. Ainda não houve resposta. Mas bom analista, secretário do tio Primeiro Ministro, Diretor Geral da Receita Federal. Interrupção para um curso competente em Nancy, na França.
Aí, cinco vezes deputado federal, três vezes Ministro em governos diferentes e com Tancredo já morto, se candidatou a senador em 2006 e ganhou. Por que jogar tudo isso na cremação das cinzas de Pezão, que não tem uma chance em um milhão de se eleger?
Sobraram três candidatos todos querendo um vice
O PROS pode ficar mesmo com Miro, o PSB com Sirkis, mas a disputa estará mesmo entre Garotinho, Lindbergh, Crivella. Todos à procura de um companheiro de chapa, sonhando com Dornelles. Este realmente, dará a vitória ao candidato que escolher. Serginho cabralzinho filhinho vai pressioná-lo, em nome do parentesco remoto, e assim mesmo com a primeira mulher.
PS – Tudo agora está “amarrado” à escolha do vice. Para onde Dornelles se inclinar, aí estará o vencedor.
PS2 – Os três estão muito juntos, a potência e a importância do vice, terão um grande poder de fogo. Quando houver um principio de decisão, voltarei ao assunto.
PS3 - Serginho cabralzinho filhinho já está condenado. Candidato ao Senado. Derrotado por Dona Jandira.