EMANUEL CANCELLA -
Quando do aparecimento da Lava Jato dizendo investigar a Petrobrás, há cinco anos, fui uma das poucas vozes dissonante na Companhia.
Em novembro de 2016, como funcionário da Petrobrás e sindicalista, denunciei a Lava Jato ao MPF por omissão na gestão criminosa dos tucanos FHC e Pedro Parente na Petrobrás. Ate hoje sem resposta, veja denúncia na íntegra (2).
Pedro Lalau Parente, indicado presidente da Petrobrás pelo golpista Michel Temer, me interpelou juridicamente, eu e toda diretoria do Sindicato, através do advogado Nilo Batista (1).
Chamo de Pedro Lalau Parente porque este senhor, em 2001, deu rombo de R$ 5 BI na Petrobrás. Esse valor deve ser merreca para a Lava Jato já que nunca o investigou e ainda fez vista grossa, não obstando sua posse na presidência da Petrobrás (4).
Fui intimado pelo MPF duas vezes em um ano, a pedido do juiz Sérgio Moro e até hoje o MPF não respondeu a minha denúncia contra a Lava Jato, chefiada por Moro (6,7). As intimações do MPF foram por alegados crimes contra a honra do então juiz Sérgio Moro.
Uma das intimações, numa clara intimidação do MPF, foi na véspera do lançamento de meu livro, A Outra Face de Sérgio Moro – Acobertando os Tucanos e Entregando a Petrobrás. Mas o livro saiu (3).
Fui intimado também pela Polícia Federal, subordinada ao ministro da Justiça, Sérgio Moro (5).
A Java Jato, então chefiada por Moro, além de omissa, destruiu a economia nacional em poucos meses, veja o vídeo que mostra isso (8).
A Lava Jato também destruiu a indústria Naval (9).
Os efeitos do falso combate à corrupção da Lava Jato na Petrobrás chegaram até os petroleiros, pois ativos e aposentados, de forma absurda, estão pagando 13% de seus salários, por 18 anos, por um rombo na Petros, o fundo de pensão da Petrobrás, sem nunca terem sido gestores da Fundação.
A Lava Jato, que prendeu mais de 20 pessoas por suspeita de superfaturamento nas obras da sede da Petrobrás, na Bahia, com dinheiro da Petros, no entanto se cala em relação ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que deu rombo de R$ 1 BI nos fundos de pensão das estatais entre eles o da Petros (10,11). E nós petroleiros é que pagamos pelo rombo.
Não satisfeitos em destruir a Petrobrás e os petroleiros, a Lava Jato quer constituir um fundo bilionário com dinheiro da corrupção na Petrobrás, cuja administração seria do chefe dos procuradores da Operação, Deltan Dallagnol (12).
Pasmem: em troca de alimentar o fundo do MPF, a Petrobras repassará informações aos EUA (12)!
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