EMANUEL CANCELLA -
Corredor da morte é um termo que se refere à seção de um presídio nos EUA que abriga os condenados à morte, esperando sua execução (1).
A PEC da morte é dos ricos contra os pobres (4).
O governo Bolsonaro suspendeu contratos para fabricar 19 remédios de distribuição gratuita na Farmácia Popular, criada pelo PT. Esses remédios são distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde – SUS (2).
Esses remédios são voltados para cerca de 30 milhões de pacientes que sofrem de câncer, diabete e transplantados.
Logicamente que a decisão de Bolsonaro é para favorecer os grandes laboratórios farmacêuticos que querem faturar mais. E que se danem os brasileiros doentes!
Se o Corredor da Morte, nos EUA, é voltado para presos de alta periculosidade, no Brasil Bolsonaro mira em brasileiros doentes crônicos. E não pense que são só pacientes de baixa renda, até porque é raro um pobre transplantado, que dirá sobrevivente de transplante.
Com a PEC 241, ou da Morte, por falta de investimento na área de saúde, não há vaga nos hospitais públicos, basta pesquisar para constatar que hoje os pobres com câncer não estão conseguindo internação e assim ficam em casa e estão indo direto para o cemitério.
Essa PEC da Morte vai valer por 20 anos. Estamos só no começo da vigência dessa lei que é de autoria do golpista Michel Temer e teve o voto do então deputado Bolsonaro (3).
Bolsonaro, quando tirou os cubanos do programa Mais Médicos, botava também a população pobre no corredor da morte. Alias muitos já morreram e outros vão morrer e, como são pobres e da periferia, não são dignos nem de registro na grande imprensa.
E Bolsonaro e seus amigos, como o Queiroz, sabem da falência do SUS e dos hospitais públicos. Apesar de cruéis, são espertos, por isso, quando precisaram, correram para o hospital particular, Albert Einstein, top de linha.
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