EMANUEL CANCELLA -
Donald Trump correu da guerra do Vietnã. É sabido que o atual presidente conseguiu quatro isenções por estar estudando economia na Wharton School e uma quinta alegando problema médico, um esporão no calcanhar, do qual se recuperou tão logo seu prazo de convocação expirou (1).
Já Bolsonaro, outro valentão:
“Bolsonaro disse que não pode ir a Nova York, onde seria homenageado como “Pessoa do Ano” pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, porque poderia levar “ovo na cara” e enfrentar balbúrdia e “essa imagem ficaria para o mundo todo” (2).
A má notícia para os aliados brasileiros de John Bolton, conselheiro de Segurança Nacional do presidente Donald Trump, é que o fervor guerreiro do “brother” americano não encontra respaldo em sua biografia.
John Bolton é falcão quando se trata de jogar com a vida dos outros, entretanto Bolton, na verdade, mostrou-se uma galinha medrosa quando a sua própria segurança esteve em risco. Muitos anos depois, Bolton tentou explicar sua recusa em servir no Vietnã. “Confesso que eu não desejava morrer num arrozal do Sudeste Asiático” (1).
Esses são os principais personagens que querem fazer guerra na Venezuela.
Além da batalha bélica, os EUA patrocinam apagões e boicote econômico dos EUA e seus aliados, inclusive o Brasil. Deste modo fazem faltar nas prateiras gêneros de primeira necessidade e remédios. E depois ainda chegam ao absurdo de dizer que querem levar ajuda humanitária à Venezuela. Mas o que esses valentões querem mesmo é o petróleo da Venezuela, que não por acaso onde estão as maiores reservas do Planeta (3).
E o mais ridículo é que querem que o Brasil entre com suas forças armadas na Venezuela para que Trump possa assim usurpar o petróleo venezuelano, como fizeram na Líbia, Iraque e tentam fazer na Síria.
No Vietnã que Trump e Bolton amarelaram, morreram 58 mil soldados americanos. Será que a participação de Bolsonaro na guerra com a Venezuela seria para cumprir sua promessa de matar 30 mil (4)?
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