EMANUEL CANCELLA -
Polícia Civil faz operação contra milícia ligada ao clã Bolsonaro (3).
Os parlamentares querem o Coaf com Paulo Guedes, pois Moro não sendo mais juiz, não pode mais usar a delação premiada sem provas contra seus desafetos.
Os parlamentares querem Moro fora do Coaf para que o órgão seja independente. O governo quer passar a ideia que seriam parlamentares com rabo preso, mas as delações premiadas da lava Jato mostrou que mesmo os sem provas de crime podem ser, denunciados e presos (4).
Até porque todos sabem que o ex juiz, Sergio Moro usou a delação premiada contra pessoas contra quem nada ficou provado como o Almirante Othon, o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, Lula e outros. Agora ele quer usar o Coaf! Por outro lado a Lava Jato chefiada por Moro não prendeu nenhum tucano, nem o ex governador Aécio Neves recordista em delações na Lava Jato que como deboche ainda cobra arrependimento de Lula (5).
A delação premiada usada pela Lava Jato prende o citado pela simples palavra de um bandido preso, que usa a delação para diminuir sua pena. Para dar a aparência de denúncia verdadeira, a mídia, principalmente a Globo, antes de qualquer apuração, já escracha o citado na delação premiada.
Tanto que a liberdade do acusado, como o Almirante Othon Pinheiro e Rodrigo Neves, deveria vir seguido de um pedido de desculpas públicas e com ampla divulgação, no mínimo igual à repercussão da denúncia.
Mas, na verdade, a maioria das pessoas sabe que o Almirante Othon e Rodrigo Neves foram presos, mas poucos sabem que estão soltos, ou seja, nada ficou provado contra eles.
E Lula, que continua preso pela lava Jato, chefiada por Moro, foi citado pelo ministro Paulo Guedes:
"Estamos convencidos de que Lula não roubou um tostão. E seu patrimônio prova isso. Ele não teve foi quem o avisasse do que acontecia em torno de seu governo. Acabou vítima do jeito de fazer política no Brasil. Serve como exemplo" (1).
Depois Moro quer continuar à frente do Coaf para blindar Bolsonaro, de quem é funcionário, como disse o presidente da Câmara dos deputados, Rodrigo Maia (2).
O fato é que quem está investigando as milícias do Rio das Pedras, com fortes ligação com o clã Bolsonaro, é a Policia Civil do Rio. A PF, subordinada a Moro, não dá um pio sobre o caso.
A investigação do COAF nas contas do Queiroz, que alimenta as contas do clã Bolsonaro, parou depois que o órgão foi para as mãos de Moro.
Queremos a Coaf subordinada a alguém que siga o lema: A lei é para todos!
Com certeza, que essa pessoa não é o ministro da Justiça, Sérgio Moro!
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