REDAÇÃO -
A preparação da Greve Nacional da Educação, no dia 15 de maio, contra a Reforma da Previdência e os ataques do governo Bolsonaro ao setor, receberá o apoio de outras categorias. A decisão foi tomada pelas Centrais Sindicais que estiveram reunidas na tarde desta segunda-feira (6), em São Paulo. A ação será o esquenta na preparação da Greve Geral contra Reforma da Previdência em 14 de junho.
A reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, realizada no final de semana em São Paulo, já havia aprovado por unanimidade, no domingo (5), que a greve da Educação contará com toda a solidariedade e apoio ativo das categorias ligadas à Central.
As diversas categorias de trabalhadores e movimentos serão orientadas a divulgarem os ataques à educação e abordarem o tema nas panfletagens, assembleias, atos e outras ações.
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A greve da Educação - O presidente Jair Bolsonaro e seu governo querem destruir a Educação Pública brasileira. Alegando “balbúrdia”, o MEC anunciou inicialmente um corte no orçamento de 30% de três universidades que, segundo o ministro, promoveram atos com personalidades de esquerda. Posteriormente, o corte foi estendido para todo o ensino superior e também para o ensino básico.
Frente às medidas de cortes contra a educação, os estudantes, docentes, professoras e professores do ensino básico e técnico, juntamente com servidores e técnicos administrativos iniciaram inúmeras mobilizações pelo país como, por exemplo, no Colégio Pedro II –RJ, na UFPR (Universidade Federal do Paraná), UFBA (Universidade Federal da Bahia), entre outras instituições de ensino.
A greve da educação é uma resposta a todos os ataques que a educação pública vem sofrendo. Também é uma resposta à Reforma da Previdência do governo Bolsonaro, que prejudicará principalmente o setor do ensino básico, aumentando de forma perversa em mais dez anos o tempo para o professor(a) aposentar.
Como parte dessa mobilização, nos dias 8 e 9 de maio ocorrerá um processo de mobilização em defesa das Ciências e Tecnologia e denúncias contra o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação (Lei nº 13.243/2016) e da EC 95/2016.
É importante defender a educação pública, gratuita e de qualidade. É necessário defender as liberdades democráticas e de cátedra nas escolas e universidades e contra a Escola sem Partido. Vamos exigir o fim da militarização e a violência, fora a PM das escolas. Precisamos denunciar o racismo, machismo e LGBTfobia que estão sendo incutidos nas escolas. É preciso cobrar a reposição das perdas salariais e aumento de salários aos profissionais da educação e contra os cortes de verbas, 10% do PIB para Educação.
O governo Bolsonaro deve retirar verbas dos banqueiros e parar de pagar a ilegítima e ilegal Dívida Pública e não tirar recursos da Educação.
Todo apoio à Greve Nacional da Educação em 15 de maio!
Fonte: CSP-Conlutas