MARCELO MÁRIO DE MELO -
1 - A poesia rompe com a linguagem que só vai da boca à testa. Sobe aos céus, desce aos pés, adentra a terra. O umbigo em sintonia com as pulsações sociocósmicas.
2 - O humor sai da plateia aos bastidores, abre a caixa preta, quebra a vitrine, expõe os furos na sola do discurso e as incoerências do percurso.
3 - Sejamos otimistas: nenhuma situação é tão ruim que não possa ficar muitíssimo pior.
4 - A cada conjuntura ruim, sempre se faz uma piada melhor.
5 - Conjuntura passa, amizade ultrapassa.
6 - Poesia, prazer, amizade e humor, na conjuntura que for.
7 - O capitalismo é um sistema de exploração econômica, dominação política e imposição de valores, devendo ser tratada a tríade.
8 - São igualmente podres os três poderes e a mídia.
9 - Somos grãos no areal da história, num fio que nos antecede e ultrapassa, alheio ao nosso umbigo e nosso tempo de vida.
10 - Do rebanho à república. Os horizontes do social e do republicano determinando alças de análises, objetivos, ação e feição de programa, tática , organização. E não o contrário.
11 – Os alicerces e a estrutura serem erguidos sobre o terreno das necessidades básicas de maiorias e minorias exploradas, excluídas, oprimidas e discriminadas. E não sobre interesses e fantasias de segmento ou grupo.
12 - Populismo não é socialismo.
13 – O pai da pátria não salva os filhos.
14 - Cuidado com a esquerda-de-quem-vem, direita-de-quem-vai, fantasiada de “nova esquerda” e noutras vestimentas.
15 - Dê voto sem ser devoto.
16 - Queremos políticos como as putas, cumprindo o programa e dando prazer ao povo.
17 – Mais abertura e mais luz. O sol não ilumina recintos fechados.



