Bolsonaro anunciou Ricardo Vélez Rodríguez como ministro
da Educação, nome de colombiano naturalizado brasileiro foi anunciado por
presidente eleito em redes sociais.
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A TV-Record não tem audiência nem prestigio, mas servia para os "recados" tenebrosos do capitão candidato. Deu uma entrevista, garantindo espetacularmente: "Meu primeiro ato como presidente, será nomear 11 ministros para o Supremo, assim não perco nenhuma". Ninguém viu, só este repórter e membros de órgãos de comunicação, que transcreveram.
Eleito, foi fazer uma visita ao presidente do STF, Dias Toffoli e disse numa entrevista assistida por todo o país: "Presidente, venho visitá-lo muito, quero consultá-lo quando tiver que tomar uma decisão importante". Nossa, que mudança de comportamento. Mas a transformação foi ampla, geral e irrestrita, igual a do "presidente" Geisel em 1979, para tornar inocentes, os generais torturadores e assassinos de 1964 a 1985.
O capitão candidato fugiu dos debates. Mas enquanto os outros candidatos debatiam, ele, no mesmo momento aparecia numa entrevista na TV-Record. Não importa que fosse gravada, tremenda demonstração de falta de caráter, compostura, convicções.
O "pastor" Malafaia, assíduo conselheiro do capitão, teve uma demonstração de apoio inédita. Na TV, só os dois, Bolsonaro e Malafaia, 48 horas depois da vitoria, o presidente eleito AGRADECENDO ao "pastor". Informalmente, com os braços em volta dos ombros dele, carinhosamente. Cena inesquecível, embora a transmissão estivesse muito ruim.
A propósito, de que vive o Malafaia?
Agora surge o terceiro personagem, que tomou de assalto a fortaleza de Bolsonaro. É o colombiano, apresentado precisamente por Malafaia e Edyr Macedo. Antes, os dois vetaram o nome mais credenciado para o cargo, coordenado e praticamente referendado por Onix Lorenzoni, futuro Chefe da Casa Civil e Ministro Extraordinário da Transição.
Mauro Ramos, um dos maiores e mais respeitados educadores, diretor do Instituto de Educação Ayrton Senna, foi afastado por dois neófitos, antes mesmo de ser nomeado. O colombiano é um dos fracassos anunciados. O Instituto de Educação só ia ceder Mauro Ramos por patriotismo. O colombiano, é o apogeu do anti-patriotismo.
PS- Em poucos dias, Bolsonaro já conversou demoradamente com o ministro colombiano, três vezes. Em que língua se entenderam, e não por diferença idiomática.
PS2- O colombiano é super intelectual, o que não o ajuda em nada como Ministro. Bolsonaro totalmente "desintelectualizado".
PS3- O contraste, que compromete Bolsonaro. Olavo de Carvalho, é tido e havido como guru do presidente eleito, ha anos.
PS4- Podem se surpreender: até hoje não se encontraram uma única vez.
PS5- E se falaram uma única vez pelo telefone. Olavo telefonou, Bolsonaro atendeu.