7.11.18

JORNALISMO E DITADURA MILITAR NO BRASIL: DA CENSURA À RESISTÊNCIA NAS REDAÇÕES

REDAÇÃO -


Censura e opressão.

A primeira consideração relevante sobre o jornalismo durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985) é que a atuação da censura aos meios de comunicação, em sua forma mais coercitiva e opressora, ocorreu após 13 de dezembro de 1968, quando foi decretado o Ato Institucional número 5. Com a suspensão das garantias constitucionais, o Congresso Nacional foi fechado e instituída a censura prévia à imprensa, além de prisões em massa de parlamentares oposicionistas, líderes estudantis e sindicais, intelectuais e artistas. Entre 1964 e 1968, a intervenção governamental em jornais e revistas ocorria em casos relativamente esparsos, através de bilhetes ou telefonemas aos proprietários das empresas jornalísticas, em que as autoridades militares passavam recomendações ou se queixavam de determinadas matérias. Com a vigência do AI-5, jornalistas e donos de jornais sentiram o impacto e a violência da censura policial.

Leia a íntegra em OPINIÃO

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*Fonte: América Latina en Movimiento, publicado em fevereiro de 2014 / Texto de Lívia Assad. Este artigo é uma versão resumida da monografia “Ditadura militar: os jornalistas e o exercício da profissão nas décadas de censura e autoritarismo”, aprovada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro para conclusão do curso de Comunicação Social (Jornalismo) em dezembro de 2012.