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O ex-procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro Cláudio Lopes foi preso provisoriamente nesta quinta-feira (8/11), em sua casa na capital fluminense. A decisão foi tomada pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio. A informação foi confirmada pelo Ministério Público. Como o processo corre em sigilo, não foram divulgadas as motivações da detenção.
No dia 9 de outubro, o procurador-geral de Justiça em exercício, Ricardo Ribeiro Martins, denunciou quatro envolvidos em esquema comandado pelo ex-governador Sérgio Cabral (MDB), entre eles Cláudio Lopes. Além de Cabral e Lopes, foram denunciados Wilson Carlos, ex-secretário de Governo, e Sérgio de Castro Oliveira, conhecido como Serjão.
Os quatro foram denunciados por formação de quadrilha, corrupção passiva e ativa e quebra de sigilo funcional, crimes cometidos entre o final de 2008 e dezembro de 2012, quando Lopes exerceu o cargo de procurador-geral de Justiça.
Cláudio Lopes é acusado de recebimento de mesada do grupo de Cabral, enquanto ocupava o cargo, entre 2009 e 2012. As acusações foram feitas em delação de Carlos Miranda, um dos principais operadores do esquema de propinas do ex-governador.
O ex-procurador negou todas as acusações. Cláudio Lopes contestou também a acusação de que teria se beneficiado com arquivamentos de processos de comportamento ilegal do ex-governador Sérgio Cabral na contratação do escritório da advogada Adriana Ancelmo, ex-primeira-dama, e no uso do avião particular do empresário Eike Batista em uma viagem à Bahia. (via Conjur)
ESQUEMA NA ALERJ MOVIMENTOU AO MENOS R$ 54 MI, DIZ PF
Delegados e procuradores da República revelaram que o esquema na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) movimentou ao menos R$ 54 milhões; organização criminosa era chefiada pelo ex-governador Sérgio Cabral e pagava propina a vários deputados estaduais cujos valores chegavam a R$ 900 mil.
Saiba mais aqui (via Rio247)