ANDRÉ MOREAU -
A falta de visão comercial com a China, parceiro que mais importa proteína animal do Brasil, anuncia com contornos do macartismo (EUA 1950 e Brasil 1964 - prática de repressão política contra comunistas), “Brasil, ame-o ou deixe-o,” carregado na propaganda do canal de televisão SBT, do apresentador Silvio Santos, retirada do ar no último dia 6, indica o aumento do grau de retrocesso no qual a população brasileira tende a ser submetida nessa quadra da história, com a expansão de futilidades nos meios de comunicação de massas, do agronegócio no campo, de doenças e sub-empregos.
A falta de visão comercial com a China, parceiro que mais importa proteína animal do Brasil, anuncia com contornos do macartismo (EUA 1950 e Brasil 1964 - prática de repressão política contra comunistas), “Brasil, ame-o ou deixe-o,” carregado na propaganda do canal de televisão SBT, do apresentador Silvio Santos, retirada do ar no último dia 6, indica o aumento do grau de retrocesso no qual a população brasileira tende a ser submetida nessa quadra da história, com a expansão de futilidades nos meios de comunicação de massas, do agronegócio no campo, de doenças e sub-empregos.
O Presidente da Câmara Brasil-China, Charles Tang, falou da preocupação do seu governo com a onda de ameaças que poderá mudar o rumo do comércio com o Brasil, à Reuters: “Os chefes de muitas grandes empresas chinesas estão preocupados. Os negócios simplesmente estão em compasso de espera. Ninguém vai vir se não for bem vindo. Os chineses estão cheios de dúvidas”.
Tang lembrou dos acordos entre a chinesa CNPC e a Petrobrás que objetivam a conclusão das obras da refinaria do Comperj no Rio de Janeiro: “O presidente eleito Bolsonaro deve entender que é muito melhor terminar o Comperj que deixar apodrecendo. Tem de dar graças a Deus que chineses querem vir terminar”.
As ameaças também preocupam autoridades da Argentina, Uruguai e Paraguai, que já estão fazendo seus cálculos a respeito dos impactos que se anunciam nas relações comerciais no Continente, em decorrência da consideração do futuro ministro da Economia, ao estilo dos Chicago Boys, que aponta “inclinações bolivarianas” no MERCOSUL.
Para agravar o quadro, o rastro de incertezas poderá atrair o terrorismo para o Brasil, caso o presidente eleito coloque em prática o plano de retirar a Embaixada da Palestina, do Setor de Embaixadas Norte, de Brasília e de transferir a embaixada de Israel de Tel-Aviv, para Jerusalém, por reconhecer a região habitada por árabes, como capital israelense, envolvendo o Brasil na guerra econômica acirrada na gestão Donad Trump.
Sentindo-se ameaçados pela posição unilateral do futuro governo que optou por se alinhar sem contestação ao governo dos Estados Unidos, líderes do governo do Egito cancelaram a reunião no Cairo com o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira. Caso o novo governo insista nos mencionados planos, a neutralidade do Brasil que vinha garantindo as relações comerciais com os países árabes, poderá ser colocada por terra, gerando animosidade entre os países árabes e o Brasil.
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*André Moreau, é Professor, Jornalista, Cineasta, Coordenador-Geral da Pastoral de Inclusão dos "D" Eficientes nas Artes (Pastoral IDEA), Diretor do IDEA, Programa de TV transmitido pela Unitevê – Canal Universitário de Niterói e Coordenador da Chapa Villa-Lobos – ABI – Associação Brasileira de Imprensa, arbitrariamente impedida de concorrer à direção da ABI nas eleições de 2016-2019 jornalabi.blogspot.com