REDAÇÃO -
Em palestra nesta terça-feira (27), no auditório lotado do Sindipolo, em Porto Alegre, o diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clemente Ganz Lúcio, alertou os dirigentes sindicais para as profundas mudanças em andamento na economia e na política, que estão impactando o movimento sindical. “Querem adequar os direitos sem os sindicatos”, destacou.
O economista observou que mudou o capitalismo no Brasil e no mundo e “os sindicatos estão sendo colocados fora do jogo”. Ele apontou que “os nossos sindicatos estão se transformando em sindicatos de aposentados, os jovens não estão nos sindicatos e tanto o setor público como o setor privado está mudando”.
Para Clemente, “entender isso é fundamental para compreendermos a reforma trabalhista e a eleição do Bolsonaro. É urgente pensar um novo modelo de sindicato”.
Leia a matéria completa aqui (via CUT)
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ALÉM DAS FÁBRICAS: DIRIGENTES DEBATEM OS DESAFIOS DO SINDICATO DO FUTURO
No seminário Desafios da Organização Sindical, realizado em São Paulo, nos dias 22 e 23, representantes dos trabalhadores dos ramos metalúrgico, químico, vestuário, alimentação e construção civil se reuniram para planejar ações em defesa da retomada do crescimento do setor industrial, da geração e manutenção de empregos e do futuro das organizações sindicais diante do cenário de precarização das relações de trabalho no Brasil e no mundo.
O evento foi organizado pelo Macrossetor da Indústria da CUT, o Instituto Trabalho, Indústria e Desenvolvimento (TID-Brasil) e pela Fundação Friedrich Ebert (FES).
No primeiro dia de debates os representantes discutiram o “Plano Indústria 10 +” com diretrizes para a reorganização e recuperação da indústria brasileira, especialmente de transformação, construção civil e agronegócio, com o foco no desenvolvimento e na defesa e manutenção dos direitos dos trabalhadores.
Leia a matéria completa aqui (via Sindicato dos Metalúrgicos do ABC)