EMANUEL CANCELLA -
A farsa montada pela lava Jato, chefiada por
Moro na véspera da eleição na capa da Veja e replicada no JN da Globo (5).
O juiz Sergio Moro foi o juiz que prendeu Lula, denunciado pelo procurador Deltan Dallagnol, sem provas, só com convicção, num claro intuito de impedir sua candidatura (10).
Lula, até a prisão, era líder de todas as pesquisas e o Ibope chegou a revelar que o ex-presidente podia levar a eleição no primeiro turno (11).
O maior cabo eleitoral de Bolsonaro foi o juiz Sergio Moro, pois além de barrar a candidatura Lula, considerado pelas pesquisas imbatível, Moro, na véspera da eleição, mais uma vez, soltou a delação premiada do ex-ministro Antônio Palocci, beneficiando criminosamente Bolsonaro.
O Ministério Público Federal, MPF, tinha proibido a divulgação da delação de Antônio Palocci por falta de provas.
Veja o que disse o procurador da Lava Jato:
“Em entrevista concedida à Folha de S. Paulo no final de julho, o procurador Carlos Fernando Lima, da Lava Jato, explica em detalhes que a delação de Palocci, na opinião do Ministério Público, não é válida, por falta de provas” (2).
A Corregedoria do CNJ deu 15 dias para Moro explicar vazamento de delação de Palocci (3).
O problema é que o juiz Sergio Moro tem a certeza da impunidade, mesmo sendo reincidente em vazamentos criminosos, em véspera da eleição, contra o PT: fez o mesmo na reeleição de Dilma, pois, saiu da Lava Jato, chefiada por Moro, às vésperas da eleição, a mentira de que Lula e Dilma sabiam da corrupção na Petrobrás. O TSE proibiu a divulgação dessa farsa, mas a revista Veja, em matéria de capa, divulgou a mentira e o Jornal Nacional da Globo replicou (4).
Veja o que disse, logo depois, o advogado do pseudo-delator:
“Conversei com todos de minha equipe e nenhum fala isso. Estamos perplexos e desconhecemos o que está acontecendo. É preciso ter cuidado porque está havendo muita especulação. Antônio Figueiredo Basto. Advogado do delator Alberto Youssef” (5).
Naquela ocasião, mesmo perdendo milhões de votos, Dilma conseguiu se reeleger.
Mas, em 2018, o vazamento criminoso da delação de Palocci, envolvendo novamente Lula e Dilma, às vésperas da eleição, por exemplo, derrotou Dilma, candidata à senadora por Minas Gerais, que era líder de todas as pesquisas durante toda a campanha e Eduardo Suplicy, que também liderava o Senado em São Paulo.
Com certeza, no primeiro turno, o juiz Sergio Moro foi o principal responsável pela arrancada de Bolsonaro e a perda de votos de Fernando Haddad do PT.
No primeiro turno, o juiz Sergio Moro tinha a promessa do senador Álvaro Dias, ex-senador tucano, que foi candidato derrotado do Podemos à presidência. Álvaro Dias prometia a Moro, se eleito, o ministério da Justiça.
Álvaro Dias foi um dos tucanos envolvidos no Banestado (8,9). O juiz Sergio Moro também chefiou a investigação do escândalo do Banestado, que, segundo o senador Requião, do PMDB/PR, discursando no plenário do Senado:
“A mãe de todos os escândalos no país não é o Mensalão o Petrolão é o do Banestado que surrupiou meio trilhão de reais dos cofres públicos. Um escândalo exclusivamente tucano e nenhum deles foi preso” (6,7).
Creio que a promessa de indicação do juiz Sergio Moro, por Álvaro Dias, para o ministério da Justiça, e de Bolsonaro, para o STF, é em sintonia com a máxima franciscana dos corruptos: “É dando que se recebe “.(1)!
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